Armandinho Ribas

Em tempos de tradições, gaúchos e suas obras!

Em um mês tradicionalmente marcado pela nossa tradição, aí vai uma dica de literatura:

Dicionário gauchês-português

Essa é para os paysanos que não estão de todo “aclimatados” ao solo gaúcho e ainda encontram alguma dificuldade em se comunicar com os locais. Segue aqui a dica de buscar um dos dicionários de termos beeeem gaúchos, que divido alguns por aqui:

Bah – Interjeição que vale para quase tudo, dependendo da entonação, pode ser usado como surpresa, rejeição, aprovação, admiração 
Bombear – Observar
Chasque - Convite, aviso, recado, carta
Guaipeca – Cão pequeno, sem raça definida, vira-lata.
Guasca – Homem rústico, valente, forte, guapo, grosseiro, rude
Ôigale – Expressão de espanto, alegria
Pila – Moeda vigente
Peleia – Briga, disputa
Querência – Terra natal
Se arriar – Tirar sarro, fazer graça
Talagaço – De uma vez só
Tri – Prefixo utilizado para aumentar as coisas
Vareio – Vencer com vantagem
Vivente – Pessoa
Xis – Sanduiche, uma variação mais reforçada do hambúrguer

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O Clássico do Sul 

“Contos Gauchescos e Lendas do Sul” é um clássico atemporal e imperdível. Li ainda criança. Reli e reli novamente, quando adulto. E creio que um dia ainda lerei novamente para os netos que a vida me der.

 
João Simões Lopes Neto é quem nos brindou com a obra, ou, as obras, compiladas em único volume. E trouxe para o leitor histórias memoráveis de gaúchos autênticos e as lendas que me assombravam quando guri e que apaixonam o adulto que me tornei.

 
Trezentas onças, Negro Bonifácio, Melancia – Coco verde, Contrabandista, Duelo de Farrapos, A Mboitatá, A Salamanca do Jarau, O Negrinho do Pastoreio, entre muitos outros, são os contos que todo gaúcho deveria conhecer e ler, nas palavras tão bem contadas de Lopes Neto.

 
Aproveite que é tempo de gauchismo e abra seu coração para a literatura sulina entrar!


Pitangas do Mestre Gujo

Em encontro casual, cruzei caminho com alguém que admiro e respeito demais! Falo do Mestre Gujo Teixeira, poeta e escritor de renome, que com a galhardia de sempre, me presenteou com algumas de suas magníficas obras literárias.

 
E uma delas não pode ficar apenas para o conhecimento de alguns. Há que ser degustada e proclamada aos quatro ventos, tal o capricho com que foi concebida, e o tanto que traz em contribuição ao leitor e à literatura.

 
Que, além do inquestionável talento do poeta Gujo, nas linhas muy bem traçadas, foi feita com o mimo de ter o aroma da fruta, que inebria o leitor que puder tê-la nas mãos. Mas Gujo ainda vai além, e nos brinda com suas poesias, declamadas por personalidades e artistas, que ao som de músicas belíssimas, nos leva ao deleite total. De Marcos Palmeira a Evandro Mesquita, passando por Jackson Antunes, Letícia Spiller, e a sempre confirmada presença do parceiro Luiz Marenco.

 
Uma obra sensorial para aguçar todos os sentidos, que só poderia vir de mente criativa e inquieta de Gujo Teixeira. Vale buscar essa raridade e ter em casa para ouvir e ler mil vezes.

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