A história conta que há deserções. São mínimas, quase sempre. Mas acontecem. Afinal, como os partidos, em regra, têm frouxas regras, a punição não acontece e candidatos proporcionais, alguns deles abertamente, defendem nomes majoritários de outras siglas.
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Imaginando que isso não irá acontecer no pleito deste ano, o fato é que, em tese, os sete candidatos a prefeito podem contar com qualificados e interessados cabos eleitorais. No caso, os concorrentes à vereança. Eles são, em número atualizado e sem contar ainda os eventuais cortes da Justiça, exatos 259. É gente que obrigatoriamente está nas ruas pedindo voto para si e seus candidatos a prefeito, apostando em aliança com a urna eletrônica.
Nesse caso, o mais abonado é Rodrigo Decimo, do PSDB. O conglomerado que o apoia (composto também por PP, PSD, Republicanos e PSB) apresentou nada menos que 92 concorrentes a uma vaga no legislativo. É mais de um terço do total de candidatos.
Valdeci Oliveira (PT) e Roberta Leitão (PL) vêm a seguir, com menos da metade dos cabos eleitorais do tucano. Ele tem os 44 candidatos da Federação Brasil da Esperança (22) e do União Brasil (outros 22). Já ela terá o aguerrimento, supõe-se, de 43 pretendentes à Câmara. Deles, 22 são do PL e 21 do Podemos.
Giuseppe Riesgo, do Novo, é o quarto colocado, nesse contingente de apoiadores que a ele defenderão nas ruas. Tem 36 candidatos ao Legislativo, 18 novistas e outros 18 do aliado MDB.
Os demais candidatos à prefeitura também têm seus apoiadores privilegiados, mas em número bem menor. Paulo Burmann, do PDT, conta com seus 20 pretendentes ao Parlamento. Já Alídio da Luz, da Federação PSol/Rede, terá 16 candidatos a vereador nas ruas, enquanto Moacir Alves está na lanterna neste quesito, podendo contar apenas com a campanha dos oito candidatos ao Legislativo do PRD.