Foto: Allysson Marafiga (Divulgação)
Começa a ficar claro o cenário da direita santa-mariense para 6 de outubro. Ela vai dividida, com pelo menos dois, provavelmente três concorrentes. A saber, o nome do Partido Liberal (PL) - ainda não confirmado, mas Jader Maretoli tem convicção de que será ele, tanto que convidou Giuseppe Riesgo para ser vice -; o de Tony Oliveira, uma das apostas do Podemos gaúcho, que, supõe-se, soltará todos os cofres para bancar a campanha; e o próprio Riesgo, que não abre mão de jeito nenhum de concorrer pelo Novo.
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União, se houver, ao que tudo indica, só no segundo turno. E nem que seja para apoiar um outro nome, capaz de derrotar Valdeci Oliveira. E aqui há a única, talvez, unanimidade direitista: todos acreditam que o deputado petista santa-mariense da Esquerda estará na rodada final.
Mas, e a Direita, hein? Desconsiderando, só para efeito de raciocínio, Riesgo e Tony (que também queria o novista de vice), há o PL, que, como partido, é o maior dos três. Pois sua presidente Roberta Leitão declarou, no meio da semana, que a tal e tão falada pesquisa produzida pela sigla (qualitativa e quantitativa) deverá estar concluída na terça (11) e na sexta (14) se terá então o nome do candidato a prefeito do partido de Jair Bolsonaro.
Além de si mesma, Roberta citou outros três possíveis concorrentes: Tubias Callil (que declarou à coluna, peremptoriamente, não concorrer), João Ricardo Vargas e o já notório Jader Maretoli - que tem duas experiências anteriores como candidato: em 2016, pelo Solidariedade, e 2020, alistado no Republicanos.
A tendência é que seja mesmo Maretoli, se conseguir ultrapassar óbices internos e, assim, se terá o estilo trator de fazer política (sim, o colunista ainda lembra das campanhas anteriores e o desempenho dele nos debates). Ou João Ricardo Vargas, que, de tempos para cá, modulou seu estilo, adquirindo tons bem mais ao gosto dos bolsonaristas raiz. Mas ambos com qualidade política indiscutível.
Assim é que, exceto se vir alguma “ordem de cima” no sentido contrário, a Destra da boca do monte vai mesmo com um trio de concorrentes. E se verá, então, quem tem café suficiente no bule, para cavar um lugar no segundo turno. Quando, claro, a história poderá ser outra.