Foto: Pedro Piegas (Arquivo/Diário)
É aparentemente definitiva a decisão de Tony Oliveira, do Podemos, que na sua última manifestação pública, na Câmara de Vereadores, disse que concorrerá a prefeito em 6 de outubro, “com ou sem dinheiro”. O que ele quis dizer com isso? Apenas exercício de retórica ou uma mensagem subliminar?
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A coluna apurou que o parlamentar podemista, em viagem recente a Porto Alegre, há coisa de 10 dias, papeou com os dirigentes do seu partido e não ouviu deles o que mais desejava: garantia de financiamento significativo da campanha.
Pelo menos uma fonte falou em algo como R$ 1,3 milhão o gasto mínimo para concorrer com chances de vitória. Algo que os dirigentes ficaram longe de concordar. Taí, talvez, a razão da fala.
De todo modo, Tony é uma das cinco ainda indefinições que restam ser sanadas em meio ao período de convenções – dando-se como certas as dobradinhas PT/UB (Valdeci Oliveira/José Farret), PSDB/PP (Rodrigo Decimo/Lucia Madruga) e Novo/MDB (Giuseppe Riesgo/Magali Marques da Rocha).
E como ficam as outras quatro postulações tidas como certas na disputa majoritária? A menos que alguma novidade sobrevenha, o que é improvável, mas não impossível, a saída do quarteto será caseira.
Ah, não se descarta, de todo modo, apesar de suas assertivas em contrário, que uma das pré-candidaturas seja retirada. No caso, a de Moacir Alves, do PRD, que tende a apoiar um dos nomes já postos, e do lado destro do espectro de candidaturas.
Os demais, e essa é a tendência do momento, que sempre pode se modificar, para os vices, devem mesmo é buscar guarida nos quadros da própria agremiação. São os casos de Alidio da Luz (PSol), Paulo Burmann (PDT) e Roberta Leitão (PL). A conferir.