No final, voto não será decidido pelas propostas

No final, voto não será decidido pelas propostas

Foto: Beto Albert (Diário)

Sim, há diferenças entre os dois. Para começar, têm distintas visões ideológicas de mundo. E se assim não fosse estariam do mesmo lado. Mas o fato é que, nas propostas de gestão da cidade, há muitas semelhanças entre Rodrigo Decimo (PSDB) e Valdeci Oliveira (PT), os dois concorrentes que disputam o turno final da eleição santa-mariense neste domingo (27).


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Tanto isso é verdade que a campanha praticamente tem apenas marcado presença nos planos de governo, buscando a diferença justamente em questões comportamentais e de estilo, senão que em outras sutilezas. Mas não no que toca a programa de gestão.

 
Há casos, inclusive, em que a diferença é somente de “timing”. Exemplo mais evidente é o da concessão do transporte coletivo, em que um, que está no poder hoje, promete fazer quase imediatamente. O outro dirá isso quando e se vencer o pleito.

 
Noutras situações, é praticamente questão de terminologia. É onde pode ser enquadrada uma situação econômica estratégica. Um fala em “investimentos em inovação e tecnologia”. Outro se refere ao “fortalecimento do Tecnoparque”. Onde está a diferença, exceto a cosmética?

 
De outra parte, há situações que beiram quase a paridade até de termos. Sim, no caso da Saúde, ambos focam na ampliação do terceiro turno nas Unidades (básicas ou não) e no fortalecimento das equipes de Estratégia de Saúde da Família.

 
E seguem-se as semelhanças em pelo menos outros três temas.

 
No caso da segurança pública, ambos anunciam a criação de uma secretaria, para dar suporte ao que já tem e em apoio ao Estado, afinal o responsável constitucional por essa área tão delicada para a convivência dos cidadãos.

 
No caso da habitação, inclusive por conta dos recursos disponíveis, Decimo e Valdeci têm propostas que ampliam a regularização fundiária e a elaboração de projetos para a população mais pobre.

 
E, por fim, é igualmente consensual a ideia de que há a necessidade de novo aeroporto civil para a cidade, independente da Base Aérea.

 
Assim é que, na véspera do turno final de um pleito em que a cidade escolherá seu prefeito a partir de 1º de janeiro, o eleitor se vê na contingência (que, cá entre nós, não chega a ser ruim) de optar por um tipo específico de político para governar a cidade. Mas que, objetivamente, contam muito mais semelhanças do que se poderia imaginar.


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