Tucano Lorenzo Mazzine Pichinin é o Fabiano ou o Harrisson deste pleito

Tucano Lorenzo Mazzine Pichinin é o Fabiano ou o Harrisson deste pleito

Foto: Arquivo Pessoal

Semana passada, a coluna perguntava, algo provocativamente, quem seria o “Fabiano Pereira” ou o “Francisco Harrisson” deste pleito. Se referia aos eleitos, respectivamente, em 2000 e 2016, sobre os quais absolutamente ninguém (exceto, claro, seus eleitores) sabia nada antes do pleito.

 

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Pois bem. Dos seis novatos de 6 de outubro, quem encarna melhor esta condição é o tucano Lorenzo Mazzine Pichinin, 26 anos, e com formação concluída em Direito e por acabar em Biomedicina.

 
Aliás, já se sabe bastante sobre o jovem futuro vereador, inclusive a formação política, iniciada há nove anos no próprio PSDB; sua militância pró-saúde durante a pandemia e até a atuação em secretarias de município, como Casa Civil, Comunicação e Saúde.

 
O colunista buscou dados outros, junto a colegas de militância política de Pichinin. E pelo menos um dos líderes do edil recém-eleito trouxe informação nova. Parte dos 1.834 votos obtidos veio com a “ajuda” do “efeito Mortari”. Sim, o recém-chegado ao parlamento é do Passo das Tropas, mesma região do ex-vereador Marion Mortari (hoje com a vida complicada) e ausente do pleito.

 
Afora isso, para além das caminhadas, fez campanha de casa em casa e é, no dizer deste líder tucano, “muito carismático; conquista as pessoas”. E isso teria sido determinante para a votação obtida. Com a vida devidamente escrutinada, agora é ver o desempenho de Pichinin na Câmara. A aguardar.


Luneta

CASCUDOS
Considerando-se que dos nove novos edis, três já estiveram no Legislativo e até o presidiram, o fato é que a renovação, meeesmo, alcançou só 28,5% - bem menos que a média histórica. Dito isto, e sabendo-se que a maior parte dos novatos tem inserção política, o fato é que o eleitor optou, majoritariamente, pelos “cascudos” no parlamento. Se é bom ou ruim se saberá ao longo dos próximos quatro anos.


AS PESQUISAS
A verdade é que, pouco mais ou pouco menos feio, todas as pesquisas de última hora deram com os burros n’água, com alguns equívocos percentuais que beiraram o ridículo. Exceção feita a uma, com candidatura como a contratante, as demais foram registradas pelos próprios institutos. A questão é: surgirão outra vez levantamentos do além, no final da campanha do segundo turno? Tcham-tcham-tcham-tcham!


QUERIDÃO
O deputado licenciado Beto Fantinel esteve requisitado, no início da semana. Num dia, abraçado por Valdeci Oliveira, no outro, pelo presidente local dos tucanos, Guilherme Cortez. Descontados apreço pessoal e importância política do secretário estadual de Desenvolvimento Social, há uma clara tentativa de cooptação política capaz de, quem sabe, definir o posicionamento do MDB no segundo turno.


OS DEBATES
São quatro os debates confirmados para este segundo turno. Um deles, do Sindicato dos Professores Municipais no dia 17 de outubro tem tema único: educação e magistério. De novo, pelo tempo curto até o pleito, mas suficiente para influenciar o eleitor na finaleira da campanha, o mais decisivo será o do Grupo Diário, na segunda-feira (21). Os demais são promovidos pela TV Câmara (dia 18) e RBS-TV (dia 25).


PARA FECHAR!
Pedido de demissão do Pró-Reitor de Infraestrutura da UFSM, Mauri Leodir Lobler, na terça-feira, é mais um episódio (imagina-se que outros virão) da política interna da Universidade, que tem eleição em 2025. Lobler, por certo, coloca-se como importante ator no processo e deve ser mesmo candidato à sucessão de Luciano Schuch. A situação também já tem nome. No caso, a atual vice-reitora Martha Adaime.


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