Nem todo mundo saúda a regra das sessões “Corujão” no Palacete

Nem todo mundo saúda a regra das sessões “Corujão” no Palacete

Foto: Câmara dos Vereadores (Divulgação)

Dias de sessão no Palacete da Vale Machado tornaram-se causa de dor de cabeça e irritação para boa parte dos servidores – tanto do quadro quanto os Cargos de Confiança. A aflição é ecumênica, mas é mais forte entre os que se envolvem diretamente na logística. Gente dos setores administrativo, segurança, portaria e sonorização, além da comunicação, afora os assessores dos edis, se sentem no mínimo incomodados.

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É o que murmuram os corredores e desvãos do Palacete, que “falam” do custo elevado com horas extras (aos concursados) e até “energização” da Casa, que fica totalmente ligada, com gastos adicionais com energia elétrica utilizada na iluminação e pelo uso de ar condicionado. Há quem acrescente outro motivo: afora as sessões, se está em plena safra de audiências públicas, o que pode ser constatado via TV Câmara e redes sociais.
O gatilho para as queixas, claro, foi a sessão do último dia 13, que iniciou às 15h e só acabou, sessão extra incluída, às 6h da manhã seguinte. De todo modo, embora essas plenárias tenham sido a exceção, o fato é que o histórico recente aponta para os trabalhos encerrando no final da noite ou, como na última terça (20), por volta de 1 da manhã de quarta (21).
Aqui, que se diga, a fala de dois vereadores na tribuna estimulou a irritação. Ambos disseram, resumidamente, que “não tinham hora para sair” e que “ser vereador era trabalhar 24 horas”.
Fato é que há servidores “queixosos” com o que afirmam ser a falta de noção dos edis que entram noite adentro nas sessões. É, como se diz, “vassoura nova quer mostrar serviço…”. Sejam os novatos ou os que retornam, todos querem seus três ou 10 minutos de fala na Tribuna para os “cortes” para das redes sociais. Pooois é.


Luneta

NOME DIFERENTE
Nos bastidores políticos da cidade já existem cogitações sobre candidatos “diferentes” e supostamente fortes eleitoralmente o suficiente para concorrer com chance de vitória. O foco é a eleição para deputado, em 2026, com atenção especial para a Assembleia Legislativa. Há quem diga que o figurino caiba à perfeição na vice-prefeita Lúcia Madruga, que poderia ser o nome diferente do PP no próximo ano. É?

A “CLÁUSULA” E O...
A pedido dos dirigentes de seu partido, para lá de preocupados com a “cláusula de barreira”, já não atingida em 2022, e que o Novo projeta cumprir em 2026, pode haver mudança no destino eleitoral do ex-deputado estadual Giuseppe Riesgo. Hoje na Secretaria de Parcerias da prefeitura de Porto Alegre ele, por seu potencial eleitoral, estaria sendo instado a concorrer à Câmara e não mais à Assembleia Legislativa.

...DESTINO DE RIESGO
Ao que se sabe, não foi batido o martelo, mas a medida está, sim, em cogitação. O certo, porém, é que seja qual for a posição de Riesgo, o outro nome do Novo santa-mariense para concorrer, seja à Câmara ou à Assembleia, é o da primeira suplente ao Legislativo Municipal, Lara Prade. Ela, no momento, preside a Juventude Estadual do Novo e atua na assessoria do deputado estadual Felipe Camozzato.

FINANÇAS MUNICIPAIS
Quer saber como estão os cofres municipais? Compareça, e interaja, se quiser, à audiência pública da Comissão de Finanças da Câmara, que acontece na próxima quarta, 18h, no Palacete da Vale Machado. Será possível saber a quantas andam as finanças públicas porque, no encontro, como prevê a lei, serão demonstrados e avaliadas as meta fiscais referentes ao 1º quadrimestre deste ano.

PARA FECHAR!
Com as eleições ali na esquina, é evidente que os partidos, especialmente os maiores, já tratam de sua estratégia. No caso local, a situação, ainda que sem definição efetiva, parece bem encaminhada em três: PDT, PT e MDB. Os outros, em maior ou menor escala, têm no máximo somente decisão pela metade – caso do PSD (na suposição de que o tucano Jorge Pozzobom assuma a sigla). Já os demais...


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