Foto: Divulgação
A exatamente três semanas do início do período de convenções oficializadoras das candidaturas para 6 de outubro, a hora é obrigatoriamente de definições. Algumas até já sabidas, mas, na prática, apenas uma chapa completa está pronta. E não é de hoje, aliás.
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Afinal, a dupla Valdeci Oliveira (PT) e José Haidar Farret (UB), ambos na foto que ilustra esta coluna, foi formada há meses. Até houve um conjunto de boatos lançados, no mais das vezes, por interessados em implodir a aliança, mas a dobradinha sobrevive.
E também é só. Outros possíveis protagonistas estão solitos, esperam para tentar a melhor aliança ou já tem parceria, mas não a confirmam publicamente. A seguir você tem uma lista de situações à espera do xeque-mate. Ela registra o momento, que não será necessariamente o mesmo em poucos dias ou até horas. Mas é o que há. Confira:
Só falta assinar. No caso, a dobradinha que unirá o já pré-candidato Rodrigo Decimo (PSDB) à pepista Lucia Madruga, ainda não oficializada. Também é certo que terão o apoio do PSB e do Republicanos e, diz-se, do PSD.
Direita desunida. Não há jeito de se entenderem. Seja por posição pessoal ou partidária, o fato é que a destra santa-mariense, ao que tudo indica, terá três nomes a representá-la.
A saber, pela ordem de entrada nas listas de concorrentes: Tony Oliveira, do Podemos, candidato desde 2020, quando não obteve votos suficientes para virar deputado. Giuseppe Riesgo, do Novo. Até houve tentativa de levá-lo ao PP, sem sucesso porém. Roberta Leitão, do PL. A última a ser posta como pré-candidata, mas tendo atrás de si a maior sigla entre os destros-destros.
O que o trio tem em comum, além da ideologia? O fato de não terem candidato (a) a vice. Este (a), se não for encontrado noutras paragens, terá de ser do mesmo partido. Quem? Talvez nem eles saibam, ainda.
PDT/MDB ou vice-versa. A verdade é que a renúncia de Beto Fantinel, do MDB, ainda que possam negar, pegou o partido de calças curtas. Em vez de buscar parceiro, pode virar aliado. O que, creia, é diferente.
Magali Marques da Rocha seria o nome do MDB, que, porém, estaria repensando a possibilidade e não seria vice, embora queira a aliança com o PDT e não demonstre insatisfação em apoiar o pedetista Paulo Burmann. Aliás, diz-se que um plano B, com Marta Zanella, também estaria sendo refutado pela própria.
Enfim, a aliança é uma quase necessidade para as duas siglas. Só o que não se sabe, por enquanto, é como se dará. Se é que acontecerá. Talvez seja a grande dúvida relevante antes das convenções.
Coadjuvantes. Por fim, no seu oitavo partido, o PRD, Moacir Alves foi lançado pré-candidato. Não se sabe se haverá mesmo a confirmação, muito menos quem será o vice. O que se sabe, porém, é que se trata de nome menos competitivo (o que não lhe é ofensivo, por certo). Não só ele, mas outros, de partidos menores, que vierem, serão meros coadjuvantes.