O PP, maior partido de direita em Santa Maria (em história e filiados, ao menos), vive momento de xeque-mate. A festejar o fato de a sigla ter sido conduzida de forma exitosa pelo atual presidente, Pablo Pacheco. Ela vitoriou-se ao aliar-se com o PSDB e emplacar a vice-prefeita Lúcia Madruga, e também garantir duas cadeiras na Câmara, com Sérgio Cechin e Luiz Carlos Fort – ainda que longe de serem os mais votados.
+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp
Ocorre que Pacheco, ex-vereador, tem hoje compromissos profissionais que o impedem de se dedicar inteiramente ao partido. E a coluna apurou existir grupo que se articula para deslegitimar e descredenciar o mandatário.
Por se mostrar caminho a ser seguido quase certamente, com o atual presidente a se dedicar exclusivamente aos afazeres privados, há um contingente que pretende se alçar ao comando da agremiação.
Um problema, porém, foi identificado: os “puros sangue” pepistas também não gostam do rumo que se está tomar: colocar na presidência o ex-petista Fort, que contaria com o apoio de Cechin, a quem passam a acusar de “ter passado o tempo”.
Enfim, diante do quadro, o chamado “núcleo duro” do PP tem sinalizado para outro nome, também recém-chegado. No caso, o secretário de Turismo Ewerton Falk, que teria perfil assemelhado ao de Pablo Pacheco.
Com um, outro ou um terceiro, o fato é que há ebulição e mudança no PP. E março tende a ser um mês decisivo. A conferir.