Deni Zolin

89% dos gaúchos já cortaram gastos para equilibrar as finanças, aponta pesquisa

89% dos gaúchos já cortaram gastos para equilibrar as finanças, aponta pesquisa

A inflação elevada no período pós-pandemia obrigou muita gente a controlar os gastos. Um estudo aponta que 89% dos gaúchos afirmaram ter cortado despesas e deixado de comprar algo para economizar. O índice é um pouco acima da média nacional, que foi de 87%.
Os gaúchos ficaram atrás somente dos consumidores dos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, onde 91% cortaram gastos, e de Minas Gerais (90%) – o Rio Grande do Sul ficou empatado com Santa Catarina e Rio de Janeiro, ambos com 89%. Os dados são do estudo “Finanças Regionais: as diferenças na relação com o dinheiro entre os Estados do Brasil”, realizado pela Serasa em parceria com a Opinion Box.

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Outras estratégias adotadas para organizar as finanças no país são conversar com familiares sobre gastos (73%) e reservar valores mensais para poupança ou investimentos (72%). Além disso, 55% das pessoas dizem acompanhar conteúdos sobre o assunto nas redes sociais, mas apenas 31% afirmam que já realizaram cursos sobre educação financeira.

 
O levantamento também analisou o que motiva os brasileiros a planejar suas economias. Evitar o endividamento (44%), ter uma reserva de dinheiro para casos de emergência (40%) e melhorar a gestão do dinheiro (39%) são as respostas mais populares. Os entrevistados ainda afirmaram que querem economizar para um objetivo futuro (39%) e quitar dívidas (31%).

 
Gaúchos e goianos são os brasileiros que mais afirmam controlar as finanças mensalmente. A prática mais usada para organizar as finanças pelos moradores dos dois Estados é a anotação em papel (42% e 41%, respectivamente). Além disso, o estudo identificou que os nascidos em Goiás priorizam acompanhar online o extrato da conta bancária (29%). Os gaúchos, por sua vez, preferem ficar atentos à fatura do cartão (30%).

 
Para os consumidores de Goiás, os principais objetivos de controlar as finanças mensalmente são ter uma reserva de segurança (40%) e evitar o endividamento (38%). Já para os do Rio Grande do Sul, os propósitos mais comuns são melhorar a gestão do dinheiro (46%) e evitar o endividamento (45%).

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