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Depois de anos de abandono e depredação da praça no Jockey Club, a prefeitura conseguiu que o governo do Estado banque estudos para definir qual pode ser a destinação do espaço de mais de 20 hectares, que abrigou a pista de corridas de cavalos da cidade por décadas.
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Saiu no Diário Oficial o edital em que a Secretaria Estadual de Reconstrução contratou o escritório Mateus Klein Sociedade Individual de Advocacia, por R$ 95 mil, para realizar os estudos para futuros projetos de concessão ou de parceria público privada (PPP) para o Jockey. A empresa terá 12 meses para avaliar que tipo de empreendimentos teriam viabilidade econômica para serem implementados no local. Ao final desses prazos, apresentará propostas.
Segundo a secretária de Governança de Santa Maria, Carolina Lisowski, a prefeitura tem ideias do que poderia ser feito no Jockey, mas esses estudos técnicos vão apontar o que seria mais viável de ser feito. A intenção é ter um embasamento maior para decidir o futuro do espaço. Carolina diz que, como são mais de 20 hectares, há espaço suficiente para construir vários tipos de imóveis e espaços de lazer. Ela espera que o estudo aponte quais seriam mais viáveis e de que forma seria a exploração. Pode ser no formato de concessão, como no caso da Gare, em que todo o prédio seguirá do município, ou uma PPP, em que uma empresa assumiria o espaço por um tempo e poderia fazer várias construções e explorar os empreendimentos por determinado período.
– A gente imagina ter no Jockey uma grande área de convivência urbana, mas como é espaço bem considerável, há outras possibilidades. Ou poderia ser uma PPP imobiliária, em que uma empresa construiria torres de imóveis e pode caber uma escola de educação infantil e um posto de saúde, com a empresa sendo responsável pela manutenção. Mas para essa parceria (PPP) ter sucesso, precisa ter algo atrativo para conseguir um parceiro privado – disse Carolina.