R$ 380 milhões serão aplicados para recuperar estradas da região; veja quais

R$ 380 milhões serão aplicados para recuperar estradas da região; veja quais

Prefeitura de Agudo, 06/06/2024

Asfalto entre Agudo e Dona Francisca foi arrancado pela correnteza do Rio Jacuí e precisaram ser feitos desvios

Quatro rodovias estaduais da região de Santa Maria estão entre as 15 estradas atingidas pelas enchentes de maio passado que foram incluídas no primeiro edital de contratação de projetos de recuperação, com obras começando nos próximos meses, com investimento total passando de R$ 1 bilhão. Só na Quarta Colônia e de São Vicente a Rosário do Sul, serão investidos R$ 380 milhões para recuperar as estradas. As empresas que forem contratadas terão de fazer os projetos, nos primeiros 90 dias, e depois iniciar as obras. Para se ter uma ideia do quanto significa essa verba, em 10 anos de obras da duplicação da Travessia Urbana de Santa Maria, foram investidos R$ 450 milhões. E na recuperação de trechos da Faixa Nova de Camobi, em dezembro, foram aplicados só R$ 4,5 milhões.

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Ainda não foi divulgado o prazo nem detalhes das obras, mas a previsão é de refazer trechos inteiros onde o asfalto apresenta problemas. No caso da ERS-348, entre Agudo e Dona Francisca, onde trechos inteiros da estrada e do aterro foram arrancados pela correnteza do Rio Jacuí, será preciso refazer boa parte da estrada, e em um padrão de segurança maior do que a rodovia antiga. É possível que seja necessário fazer mais viadutos nas várzeas, para evitar que o aterro da rodovia continue virando uma represa, o que provoca a destruição da estrada e até queda de pontes. Só nesse trecho de Agudo a Dona Francisca, serão gastos R$ 169 milhões. Ainda na Quarta Colônia, também na ERS-348 (De Polêsine até Dona Francisca), serão investidos R$ 33 milhões, enquanto na ERS-149 (do trevo do Santuário a Nova Palma), R$ 80 milhões.

 
O deputado estadual licenciado e secretário estadual de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, que é da Quarta Colônia, disse que se envolveu nas tratativas para definições de quais seriam as obras prioritárias a serem feitas.

 
– Além dessas recuperações aqui na região, serão mais duas pontes que devem ser assinadas na próxima semana. Na ponte do Rio Soturno, serão R$ 16 milhões, e a ponte de Guarda Mor que ainda está na PGE para que se libere a obra. Então, fala-se em mais de R$ 400 milhões para a região, que são importantes para a retomada da economia, da mobilidade, do desenvolvimento, da segurança viária, o que é extremamente necessário. E isso é o primeiro lote, com 15 obras. Estamos entre essas 15 obras. Fico contente por essa liberação porque me envolvi, estou sempre cobrando. De Dona Francisca a Agudo, as pessoas precisam fazer a conexão hoje por estrada não pavimentada – disse Fantinel na sexta, à Rádio CDN.

Verba federal

O deputado federal licenciado Paulo Pimenta (PT), que foi ministro da Reconstrução Gaúcha, ressalta que essas obras de recuperação de rodovias que serão lançadas na segunda-feira pelo governador Eduardo Leite serão possíveis por conta da Lei Complementar 206, assinada pelo presidente Lula em maio passado. A lei, que suspende por três anos o pagamento da dívida do Estado com a União por conta do desastre climático sofrido no ano passado, determina que o valor correspondente às 36 parcelas da dívida deve ser aplicado em ações de enfrentamento da situação de calamidade reconhecida pela Defesa Civil Nacional.

 
Pimenta explica que a suspensão da dívida permitiu a criação do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), que regulamenta o Plano Rio Grande, programa de reconstrução e resiliência climática do governo do Rio Grande do Sul.
Por meio deste fundo são captados recursos destinados ao enfrentamento das perdas e danos decorrentes de eventos climáticos. De acordo com Paulo Pimenta, a contratação de projetos de recuperação das rodovias é possível a partir dos recursos deste fundo que é financiado pelo governo federal:

 
– A criação do Funrigs marca um divisor de águas na reconstrução do Rio Grande do Sul, especialmente nas áreas afetadas por eventos climáticos extremos. Essa importante iniciativa, viabilizada pela suspensão da dívida pelo governo federal, é a base para garantir a recuperação das nossas rodovias.

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Deni Zolin

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