Foto Beto Albert, BD, 1º/06/2024
A Rota de Santa Maria deve concluir, nos próximos dias, um estudo de viabilidade técnica e de custo para instalar uma segunda ponte móvel ao lado da atual, sobre o Arroio Grande, no km 226 da RSC-287. Segundo o diretor-geral da Rota, Leandro Conterato, o Exército já confirmou que tem outra estrutura móvel disponível, igual à primeira, para ser instalada no local. Porém, ainda não está 100% certo que a ponte será colocada, já que é preciso verificar tecnicamente se é possível fazer um desvio lateral e as fundações para instalar essa nova estrutura. Se for viável, levaria no mínimo 30 dias para concluir o serviço e liberar o trânsito. Seria uma alternativa para amenizar as longas filas no local, já que o trânsito passaria a ser feito nos dois sentidos.
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Essa possibilidade de colocar a segunda ponte metálica provisória foi levantada a partir das queixas de motoristas, que enfrentam longas filas para fazer a travessia, que é em mão única, obrigando um sistema de pare e siga. Há duas semanas, o Ministério Público fez uma reunião com moradores, Rota de Santa Maria, Agergs e governo do Estado para cobrar uma solução e amenizar as longas filas enquanto a ponte definitiva não é construída – a previsão da Rota é refazer a ponte que desabou na enchente, em 30 de abril, até o primeiro trimestre de 2025. O MP pediu também a isenção ou redução da cobrança do pedágio na praça do distrito de Palma, em Santa Maria, até a liberação da ponte.
A complexidade de instalar outra ponte móvel é maior do que a primeira porque seria preciso fazer um desvio lateral mais extenso e onde não havia base da rodovia. É necessário fazer o aterro e a fundação para suportar o peso da ponte e dos veículos. Por isso, os engenheiros do Exército e do grupo Sacyr, dono da Rota, tiveram reunião nesta semana para verificar a situação do local e da necessidade de obras para instalar a nova estrutura. Os técnicos da Sacyr seguirão fazendo os estudos de viabilidade técnica e estimativa de custo.
– Estamos aguardando a conclusão dos estudos técnicos. A gente espera, em pouquíssimos dias, fazer esse anúncio de maneira correta - diz Conterato, dizendo que não é uma solução tão simples e, por isso, precisa ser analisada com calma.
O assunto foi discutido nesta terça-feira (3) na Comissão de Assuntos Municipais (CAM) da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 3, que reuniu parlamentares, representantes da empresa responsável pela exploração e duplicação da rodovia e da Agergs.