
Foto: Reprodução
Empresas que produzem placas para veículos novos e usados estão sem poder trabalhar desde esta quarta-feira (22), porque o Departamento Estadual de Trânsito (Detran RS) tirou do ar o sistema atual de emissão dos pedidos de confecção das placas e determinou o uso do software antigo.
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Porém, as empresas do setor alegam que não há mais como operar pelo sistema antigo. Com isso, milhares de placas deixaram de serem confeccionadas no Estado, segundo eles, e não há uma previsão de o emplacamento voltar a ser realizado. O temor é que o imbróglio possa levar de uma semana a 10 dias para ser resolvido, gerando grande prejuízo às empresas e também aos compradores de veículos.
A coluna falou com duas empresas que fabricam placas em Santa Maria e outra cidade da região. Ambas confirmaram o problema e alegaram que estão indo a Porto Alegre para pressionar o Detran. As empresas criticam o departamento por ter tomado essa medida sem conhecer a realidade prática do setor.
O Diário também falou com a assessoria de imprensa do Detran, que informou que o emplacamento poderia ser realizado normalmente e que poderia ter havido um problema de comunicação com as emplacadoras. A coluna então repassou ao Detran as imagens dos sistemas de pedidos de emplacamento, que estão fora do ar.

Também encaminhou ao Detran a postagem do sindicato das concessionárias do Estado, que estava em reunião com o departamento. Até a publicação desta matéria, o Detran não havia enviado nova posição sobre o problema. A resposta, na metade da tarde, era a seguinte:
“O DetranRS trabalha desde 2023 no desenolvimento de um novo processo para modernizar o emplacamento de veículos. Quando o novo regramento passou a valer, em 10 de janeiro, apresentaram-se alguns problemas de fluxo e casos de demora no emplacamento. A portaria foi, então, suspensa para ajustes, retornando ao sistema antigo até que se realizem mais testes, possíveis readequações e checagem de requisitos de segurança e fluidez no processo. O DetranRS está aberto ao diálogo com todas as categorias para realizar as atualizações necessárias a partir dos avanços tecnológicos, de forma segura e consistente, sem prejudicar o cidadão que busca emplacar o veículo e a economia do Estado.”
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