
Fotos Marcelo Bisogno, arquivo pessoal
O vereador de Santa Maria Marcelo Bisogno (PDT) fez uma denúncia no Ministério Público contra a Rota de Santa Maria sobre possível impacto ambiental por conta da queda da ponte localizada na RSC-287, sobre o Arroio Grande, no Distrito de Palma, ocorrida em 30 de abril de 2024.
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Segundo ele, apesar de todo o tempo que já se passou, os escombros da ponte ainda permanecem no leito e nas margens do arroio, causando potenciais prejuízos, como poluição ambiental, obstrução do curso d'água e impacto na fauna e flora aquáticas. Ele também alega haver risco à segurança da população que utiliza o Arroio Grande para atividades como abastecimento, lazer ou pesca.
Bisogno pediu que a Fepam faça vistoria e tome providências.
O Diário questionou a Rota, que respondeu por meio de nota (veja abaixo).

O que diz a Rota de Santa Maria
"A Concessionária esclarece que possui todas as licenças ambientais necessárias para execução das obras emergenciais durante o período das enchentes registrados no Rio Grande do Sul. O órgão licenciador e fiscalizador realiza periodicamente, vistorias em todo trecho sob concessão da Concessionária.
A fim de resolver o problema ocasionado pela queda da ponte do Arroio Grande, primeiramente é necessário construir a nova ponte definitiva, ou seja, reconstruir a ponte de concreto, que será localizada ao lado da estrutura atual. Após a conclusão dessa ponte, o tráfego será desviado sobre ela, o que permitirá a retirada das pontes provisórias metálicas. Somente depois disso será possível realizar a retirada dos escombros da antiga ponte que caiu.
Vale destacar que a estrutura da antiga ponte é composta por resíduos inertes, de Classe II-B, que possuem propriedades estáveis, ou seja, que não são biodegradáveis, nem inflamáveis ou solúveis em água. Portanto, não há um potencial de contaminação ambiental relacionado a esse material. No momento adequado, e após a retirada das pontes provisórias pelo Exército, faremos a remoção dos escombros com todo o cuidado necessário, e após, será realizada a devida recuperação ambiental da área impactada.
Atualmente, é inviável realizar essa remoção sem a construção da nova ponte definitiva. O projeto de reconstrução já foi apresentado à SERG (Secretaria Estadual de Reconstrução Gaúcha), atualmente em fase final de complementações para obter a aprovação o mais rapidamente possível e, assim, iniciar as obras de reconstrução."