Vereador faz denúncia ao MP sobre possíveis danos ambientais provocados por ponte caída na RSC-287

Vereador faz denúncia ao MP sobre possíveis danos ambientais provocados por ponte caída na RSC-287

Fotos Marcelo Bisogno, arquivo pessoal

O vereador de Santa Maria Marcelo Bisogno (PDT) fez uma denúncia no Ministério Público contra a Rota de Santa Maria sobre possível impacto ambiental por conta da queda da ponte localizada na RSC-287, sobre o Arroio Grande, no Distrito de Palma, ocorrida em 30 de abril de 2024. 

Qual o destino de Pimenta depois das férias? Assessoria se pronuncia

Paraguaios presos em fábrica clandestina de cigarros na região relatam trajetória desesperadora e outras 5 notícias

Sai a função que o ex-prefeito Jorge Pozzobom terá no Piratini

Segundo ele, apesar de todo o tempo que já se passou, os escombros da ponte ainda permanecem no leito e nas margens do arroio, causando potenciais prejuízos, como poluição ambiental, obstrução do curso d'água e impacto na fauna e flora aquáticas. Ele também alega haver risco à segurança da população que utiliza o Arroio Grande para atividades como abastecimento, lazer ou pesca.

 
Bisogno pediu que a Fepam faça vistoria e tome providências. 


O Diário questionou a Rota, que respondeu por meio de nota (veja abaixo).

O que diz a Rota de Santa Maria

"A Concessionária esclarece que possui todas as licenças ambientais necessárias para execução das obras emergenciais durante o período das enchentes registrados no Rio Grande do Sul. O órgão licenciador e fiscalizador realiza periodicamente, vistorias em todo trecho sob concessão da Concessionária.


A fim de resolver o problema ocasionado pela queda da ponte do Arroio Grande, primeiramente é necessário construir a nova ponte definitiva, ou seja, reconstruir a ponte de concreto, que será localizada ao lado da estrutura atual. Após a conclusão dessa ponte, o tráfego será desviado sobre ela, o que permitirá a retirada das pontes provisórias metálicas. Somente depois disso será possível realizar a retirada dos escombros da antiga ponte que caiu.

Vale destacar que a estrutura da antiga ponte é composta por resíduos inertes, de Classe II-B, que possuem propriedades estáveis, ou seja, que não são biodegradáveis, nem inflamáveis ou solúveis em água. Portanto, não há um potencial de contaminação ambiental relacionado a esse material. No momento adequado, e após a retirada das pontes provisórias pelo Exército, faremos a remoção dos escombros com todo o cuidado necessário, e após, será realizada a devida recuperação ambiental da área impactada.

Atualmente, é inviável realizar essa remoção sem a construção da nova ponte definitiva. O projeto de reconstrução já foi apresentado à SERG (Secretaria Estadual de Reconstrução Gaúcha), atualmente em fase final de complementações para obter a aprovação o mais rapidamente possível e, assim, iniciar as obras de reconstrução."


Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

imagem Deni Zolin

POR

Deni Zolin

[email protected]

Vendido um dos prédios que foi sede de órgão público no centro de Santa Maria; outro, com valor milionário, não teve interessados Anterior

Vendido um dos prédios que foi sede de órgão público no centro de Santa Maria; outro, com valor milionário, não teve interessados

Sistema para empresas que fazem placas de veículos está fora do ar no Estado Próximo

Sistema para empresas que fazem placas de veículos está fora do ar no Estado

Deni Zolin