Daer adia para segundo semestre a entrega dos projetos para futura duplicação da Faixa Nova de Camobi

Daer adia para segundo semestre a entrega dos projetos para futura duplicação da Faixa Nova de Camobi

Foto: Beto Albert

A novela do projeto para futura duplicação dos 9 km da Faixa Nova de Camobi continua sem um final feliz. Contratada em outubro de 2022, a empresa Engemin, de Pinhais (PR), tinha prazo de um ano para entregar todos os projetos de engenharia da obra concluídos em 12 meses, mas o prazo inicial já acumula quase 20 meses de atraso, e os documentos prevendo como será a obra ainda não foram entregues.


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O Diário cobrou uma nova previsão e pediu uma entrevista para detalhar a situação e o que terá no projeto, como locais de viadutos e outras obras, mas o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Daer) respondeu esta semana somente com uma nota curta: “A conclusão do projeto de duplicação da Faixa Nova de Camobi ocorrerá no segundo semestre deste ano. Posteriormente, será avaliada sua inclusão no Plano de Obras do Estado.”


Questionado se os projetos poderiam ser entregues só em dezembro, o Daer informou que é possível que seja no início do segundo semestre. Só depois de receber e aprovar os documentos é que o Daer poderá fazer uma estimativa de custo da obra e correr atrás de verbas para saber se conseguirá fazer a licitação para escolher a empresa que vai duplicar os 9 km da rodovia. Nesse ritmo, há o risco de se completar dois anos de atraso só para ter os projetos prontos.


A coluna questionou um vereador da cidade para saber se a Câmara já teve acesso às informações dos primeiros documentos entregues pela Engemin em março, e ele afirmou que viu algumas fotos dos projetos revelando onde haverá viadutos. Porém, oficialmente, não se sabe exatamente os detalhes do que vai prever a duplicação em cada trecho da Faixa Nova, o que preocupa, já que, em vez de resolver, pode provocar outros problemas no trânsito em Camobi. Diante de tantas incertezas, não há previsão alguma de quando a obra vai sair do papel. Enquanto isso, os motoristas sofrem com longos congestionamentos, escuridão à noite, com risco para carros e pedestres, além de acidentes.

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