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Duplicação do trecho urbano de Santa Maria vai atrasar, mas Rota prevê duplicar 130 km da RSC-287 antes do prazo

Duplicação do trecho urbano de Santa Maria vai atrasar, mas Rota prevê duplicar 130 km da RSC-287 antes do prazo

Foto Beto Albert

Trecho entre o Trevo do Aeroporto de Santa Maria e o pórtico do avião teria de ser duplicado até agosto de 2025, mas Rota afirma que obra ficará para 2026.

A tão esperada duplicação da RSC-287, que começou em 4 de novembro de 2024, de forma ainda tímida, com os primeiros trechos em obras nas áreas urbanas de Santa Cruz do Sul e Tabaí, tem uma previsão de ganhar força nos próximos anos. A Rota de Santa Maria confirmou que investirá R$ 2 bilhões para duplicar 130 km da rodovia até 2028. A meta da empresa, do grupo espanhol Sacyr, é concluir a duplicação entre Novo Cabrais, Candelária, Santa Cruz do Sul e Tabaí nos próximos quatro anos, entregando esse trecho de 130 km dois anos antes do previsto no contrato com o governo do Estado, que seria no ano de 2030.​

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Para isso, o diretor geral da Rota, Leandro Conterato, afirmou que não faltarão verbas, pois o grupo Sacyr já tem R$ 900 milhões de um empréstimo junto ao BNDES e vai aportar o resto do dinheiro num investimento dos acionistas da empresa espanhola. Para cumprir com esse prazo até 2028, a previsão é de que até mil operários trabalhem só nas obras de duplicação. Resta saber se a Rota conseguirá cumprir com essa promessa. A receita da Rota com os cinco pedágios é de R$ 9 milhões mensais.


Conclusão das primeiras duplicações

Segundo Conterato, a duplicação dos trechos urbanos de 4km em Santa Cruz do Sul e de 1,5 km em Tabaí, iniciadas em novembro passado, devem ficar prontas e liberadas ao tráfego em agosto de 2025. Será com um ano de atraso em relação ao prazo do contrato da concessão, o que a Rota alega que foi por conta das enchentes de maio.


Atraso em Santa Maria

Quanto às duplicações dos trechos urbanos de Santa Maria, Paraíso do Sul, Novo Cabrais e Candelária, que deveriam ser entregues em agosto de 2025, Conterato admite que haverá atrasos. Aqui na cidade, a previsão é duplicar 1,5 km da RSC-287 entre o Trevo do Aeroporto e o pórtico do avião.

– Como vamos ter de reconstruir os trechos de 6 km em Mariante e de 2 km em Candelária, que foram destruídos pelas enchentes, vai haver uma mudança no cronograma da concessão. Em 2025, faremos duas pistas novas nesses trechos e, na sequência, vamos fazer as duas pistas da duplicação. Devemos começar essas obras no 1º trimestre do ano que vem. Para isso, a duplicação dos demais trechos urbanos (incluindo o de Santa Maria), que seria em 2025, ficará para 2026. As terceiras faixas previstas no contrato para 2024 também ficarão para 2025, e as de 2025, vão ser feitas em 2026 – afirmou Conterato.
Agora, é ver para crer!

 
Recuperação da pista e pare e siga

A recuperação da pista atual, cujo contrato prevê que seja concluída até o 5º ano da concessão, ou seja, até agosto de 2026, segue em andamento e provoca queixas dos motoristas devido a vários locais com pare e siga.

– Ainda teremos mais dois a três anos de obras de recuperação, pois é uma rodovia muito antiga, que estava com muitos problemas estruturais, em que é preciso retirar e refazer as camadas da base. E isso leva tempo. À medida que essa recuperação está avançando, vai reduzindo a necessidade de termos três a quatro equipes para reparos superficiais. Então, a tendência é que teremos menos pontos de pare e siga – afirmou Conterato.

 
Hoje, a Rota tem 340 funcionários, além de 320 trabalhadores na obras. Foram quase R$ 60 milhões gastos na reconstrução, sendo que a expectativa é de que quase tudo seja coberto por seguro, não precisando subir o pedágio para compensar. A tarifa já subiu de R$ 4,30 a R$ 5 em 2024, acima da inflação, para compensar gastos não previstos no contrato, como recuperação de obras mal feitas pela antiga estatal EGR.


Ponte e duplicação em Santa Maria

A previsão da Rota é iniciar em janeiro a nova ponte do Arroio Grande, de concreto, e terminá-la até junho de 2025. Sobre antecipação da duplicação do trecho rural de Santa Maria, que seria só em 2040, a Rota diz que há chance de antecipar e fazê-la após duplicar de Novo Cabrais a Tabaí. Mas isso só será feito se o Estado autorizar.


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Deni Zolin