
Foto: Beto Albert (Diário)
Uma semana após o reajuste do ICMS dos combustíveis e da alta de R$ 0,22 do óleo diesel nas refinarias, os preços já subiram quase na totalidade dos postos de Santa Maria.
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Segundo pesquisa do aplicativo Menor Preço, comparando os valores cobrados em 31 de janeiro e na sexta (7), a gasolina subiu R$ 0,10 na maioria dos postos, até porque o ICMS ficou R$ 0,10 mais caro no sábado passado. Dos mais de 40 postos pesquisados pela coluna no aplicativo Menor Preço, do governo do Estado, só quatro deles mantiveram os preços iguais.
Apesar de a maior parte ter elevado em R$ 0,10, houve casos de reajustes de R$ 0,15, R$ 0,18 e até R$ 0,20 nas bombas. Porém, também houve queda dos preços em quatro revendas, que baixaram os valores entre R$ 0,20 e até R$ 0,30 do final de janeiro para esta sexta – possivelmente, para ajustar os preços à concorrência ou por conta de promoções pontuais.
Enquanto no dia 31 de janeiro, a gasolina mais barata em Santa Maria estava em R$ 5,89, nesta sexta, o valor mais em conta era de R$ 5,95. Foi o caso de um posto que repassou ao consumidor um pouco menos do que a alta do ICMS. Agora, a maioria das revendas da cidade está cobrando o litro por valores entre R$ 6,19 e R$ 6,49.
Já o preço mais alto estava agora em R$ 6,75, enquanto na semana anterior, era de R$ 6,67.
Se tomar como base um preço intermediário de R$ 6,29, para encher um tanque de 40 litros de gasolina, o motorista gasta hoje R$ 251,60.
Óleo

Já em relação ao diesel, que teve a maior alta, com R$ 0,22 nas refinarias e R$ 0,06 no ICMS, os preços subiram R$ 0,20 e R$ 0,30 na maioria dos postos de Santa Maria nos últimos sete dias. No litro mais barato, que era de R$ 5,75 no dia 31 de janeiro, a alta foi de R$ 0,40, subindo para R$ 6,15. Agora, a revenda mais barata estava cobrando R$ 6,02, pois elevou o preço na bomba em somente R$ 0,20.
Na sexta (7), a maioria dos postos de Santa Maria cobrava o diesel entre R$ 6,29 e R$ 6,69. Porém, o litro mais caro está custando R$ 7,44, pois aumentou R$ 0,32 em uma semana.
Para encher um tanque de 500 litros de uma carreta, a um preço médio de R$ 6,49, o caminhoneiro ou a empresa gasta R$ 3.245. Se os postos repassassem só a alta de R$ 0,22 nas refinarias e R$ 0,06 do ICMS, daria um aumento de custo de R$ 130 por tanque. É um dinheiro que o caminhoneiro ou empresa de transporte tenta repassar, quando possível, para o custo dos fretes.
Essa alta expressiva do diesel preocupa porque acaba provocando uma inflação em cascata sobre comidas, produtos e serviços. Até porque boa parte dos alimentos industrializados, frutas e equipamentos vêm de outros Estados para cá, com um valor alto de frete embutido.
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