Impasse entre ATU e sindicato sobre reajuste salarial depende de reajuste da tarifa

Impasse entre ATU e sindicato sobre reajuste salarial depende de reajuste da tarifa

Foto Beto Albert, BD, 12/02/2025

Assim como no ano passado, a negociação sobre o reajuste salarial dos trabalhadores das empresas de ônibus de Santa Maria segue emperrada por conta da falta de reajuste das tarifas de ônibus. A Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) estima que a prefeitura acumula uma dívida de R$ 6 milhões com as empresas por conta do subsídio ainda não pago, que é referente apenas aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril. 


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Diante disso, de um prejuízo diário de R$ 70 mil, alega que não tem como dar o reajuste anual dos salários para os 550 funcionários das empresas de ônibus. O sindicato dos motoristas, cobradores e demais trabalhadores do transporte coletivo de Santa Maria, Sitracover, pediu a reposição do INPC (4,17%) mais 6% de ganho real, que é para compensar o período da pandemia em que os funcionários não tiveram reajuste dos salários.

 
– Depois do feriadão, vamos conversar com os trabalhadores e decidir sobre assembleia, pois a turma está muito descontente. A data-base é em fevereiro e já estamos quase em maio, mas nada foi decidido ainda. Não tem muito o que fazer. Se o trabalhador entender, de parar duas empresas, como no ano passado, vamos ter de fazer. Mas é uma decisão da assembleia – afirmou o presidente do Sitracover, Rogério Costa, citando que uma assembleia da categoria poderá ser convocada em breve, não descartando a possibilidade de uma paralisação do serviço, como ocorreu em 2024.

 
Segundo ele, a situação preocupa, pois trabalhar no setor não é mais atrativo.

 
– Pela primeira vez, vejo a Medianeira e a Salgado Filho com placas pedindo para contratar motoristas – afirmou.

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Deni Zolin

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