Foto: Beto Albert (Diário)
A novela do Clube Caixeiral poderá ter um novo capítulo em breve. É que o escritório de administração judicial Feversani, Pauli & Santos acredita que, nas próximas semanas, poderá sair uma decisão judicial autorizando ou não a realização de assembleia para definir uma nova diretoria para o clube. Esse pedido foi feito ainda no final de 2023.
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A intenção do escritório é que os próprios associados voltem a gerir e a definir os rumos do clube e, principalmente, do prédio quase centenário, que está interditado desde fevereiro de 2018, quando parte do telhado desabou.
Desde que foi nomeado pela Justiça para gerir o clube, o escritório de advocacia fez a rescisão contratual de cinco funcionários do Caixeiral, conseguiu que a prefeitura bancasse obras emergenciais para remover parte restante do telhado e a colocação de tapumes, e regularizou a situação dos associados.
Um dos problemas é que somente cerca de 20 pessoas ainda estão com as mensalidades em dia e teriam direito a votar e serem votados em uma assembleia para assumir uma nova gestão do clube.
Mesmo que a Justiça autorize uma assembleia, resta saber o que essa nova diretoria pretende fazer com o clube e o prédio, já que a receita é baixa e seria difícil reconstruir o telhado e boa parte do prédio com dinheiro próprio.
A gestão anterior havia tentado alugar o prédio para um empreendedor, que iria refazer o telhado e explorar uma casa noturna. Mas depois não deu certo. Também tentaram vender o prédio para investidores de Porto Alegre, que poderiam colocar um shopping ou loja de departamento no prédio. O valor estimado na época era de R$ 8 milhões.
R$ 300 mil
O Clube Caixeiral também terá de pagar cerca de R$ 300 mil aos cofres da prefeitura para compensar os gastos feitos emergencialmente pelo município para retirar o telhado e instalar os tapumes na lateral do prédio.
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