
Foto: Divulgação
Nos últimos dias, políticos e moradores de Itaara e Santa Maria estiveram na Estrada do Perau para cobrar pela reabertura da via. A placa de interdição, colocada pela prefeitura de Santa Maria, foi arrancada há bastante tempo, e apesar de haver um ponto em que a estrada está com muita terra e pedras do deslizamento, alguns veículos têm passado pela via. Diante da demora pela solução e liberação, que tem gerado queixas, o Diário cobrou novamente a prefeitura, que enviou a seguinte nota:
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“A estrada está totalmente bloqueada por tempo indeterminado por estar suscetível a movimentos de massa. O Executivo Municipal aguarda a complementação do orçamento por parte da Defesa Civil Nacional para poder licitar a obra. Conforme a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, há um projeto técnico para o local a nível de anteprojeto (quando o projeto é concluído durante a execução da obra). A proposta está orçada em mais de R$ 15 milhões e prevê soluções com revestimento cortical e muro de contenção de gabião, técnicas de engenharia civil para estabilizar solos, encostas e taludes. O estudo foi remetido à Defesa Civil Nacional no começo do segundo semestre de 2024, ocasião em que o órgão anunciou a liberação de R$ 6,89 milhões.
A partir disso, a prefeitura realizou novos estudos para aperfeiçoar o anteprojeto e remeteu, em dezembro de 2024, o planejamento ampliado para a Defesa Civil Nacional. Uma vez que o orçamento seja complementado, a prefeitura poderá licitar a contratação de empresa especializada para executar os serviços.
Ressaltamos que se trata de um local com alto risco de deslizamentos. Por conta desta periculosidade e seguindo as orientações do corpo técnico, a Prefeitura entende que adotar alguma medida paliativa em caráter emergencial para liberar o tráfego no local colocaria vidas em risco. Da mesma forma, em função da complexidade da obra, licitar os reparos na Estrada do Perau sem o orçamento estimado ou reduzir o valor do projeto poderia resultar na falta de licitantes e comprometer a eficácia da obra.
A via foi interditada no dia 1º de maio de 2024 após os registros de deslizamento de terra, queda de árvores e pedras soltas devido à enxurrada registrada desde o final de abril. Próximo da via há um arroio afluente do Rio Vacacaí-Mirim e, em outubro de 2024, um novo deslizamento foi registrado.
O local segue sob monitoramento permanente da Defesa Civil do Município, e também passa por avaliação de um comitê técnico formado por geólogos e geotécnicos da prefeitura e da UFSM. O comitê técnico monitora de forma contínua os locais com risco de deslizamento de terra.”
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