Veja o que disse a UFSM sobre a polêmica do cookie que induziria ao sono e foi distribuído por aluno em Santa Maria

Um dia após a polêmica envolvendo um estudante da UFSM que distribuiu de graça na cidade alguns cookies que teriam propriedades de indução do sono, a Reitoria da Federal enviou esta nota abaixo: 

“Verificamos que o estudante da UFSM possui um empreendimento pessoal relacionado à produção de cookies e broas que supostamente promovem benefícios à saúde do sono. É importante reforçar que esse projeto não está vinculado institucionalmente à UFSM, mas trata-se de uma iniciativa individual do estudante, como ocorre com muitos membros da comunidade acadêmica que desenvolvem atividades particulares. Quanto à participação de uma professora no desenvolvimento da iniciativa, a docente foi contatada informalmente pelo estudante para confirmar se haviam pesquisas relacionadas a alimentos e a melhora do sono, para que ele os inserisse na receita.”

• Cookie que promete sono melhor gera polêmica em Santa Maria
  
• Para a Polícia Civil, mulher que teria envenenado bolo em Torres pode ser considerada uma assassina em série

Em resumo: o aluno fez os cookies para vender e obter renda e incluiu ingredientes como noz moscada, linhaça e cereja – essa última teria uma suposta propriedade de indução do sono por ter substância considerada uma “melatonina natural”, segundo ele. Mas a filha de uma mulher que ganhou o cookie estranhou e fez uma publicação nas redes sociais alertando para riscos, ainda mais depois do caso de três pessoas que morreram envenenadas com bolo em Torres. O mais estranho foi que o aluno deu de graça a guloseima, que não tinha identificação alguma na embalagem nem informação de que substância estava presente na receita. (Colaborou Bibiana Pinheiro)