Foto: Luís Macedo (Câmara dos Deputados/Arquivo)
Alvo de denúncias do Ministério Público Federal (MPF) por suposta corrupção, fraude e enriquecimento ilícito na Operação Rodin, a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) foi absolvida por unanimidade pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Deflagrada em 2007, a Rodin investigou desvios no Detran gaúcho por meio das fundações ligadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Á época, a investigação teve grande repercussão pelo suposto envolvimento de professores, ex-dirigentes da UFSM e políticos.
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Primeira mulher a assumir o Palácio Piratini, Yeda viu seu governo ser abalado com a operação por envolver nomes da sua gestão, além de respingar nela própria. No julgamento, realizado na última quarta-feira, conforme a assessoria da ex-governadora, o TRF-4 registrou que o Ministério Público Federal não teria apresentado “provas ou indícios da participação “intencional da ex-governadora no caso”.
Advogado de Yeda desde início da ação, Fábio Medina Osório fez a sustentação oral durante o julgamento. "Por anos, Yeda foi vítima de uma grande injustiça. A decisão de hoje (quarta-feira) encerra esse capítulo, marcando de uma vez por todas sua inocência", afirmou o defensor.
Por meio da sua assessoria, a ex-governadora também comentou sua decisão: "É uma enorme vitória. É o fim de uma provação que dura mais de uma década. Mas sempre acreditei na Justiça - e ela enfim chegou”.
A Procuradoria da República da 4ª Região e o TRF-4 não comentaram a decisão pelo fato de o processo estar em segredo de Justiça.
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