A campanha eleitoral de 2024 bate à porta, ainda nesta semana. Na próxima sexta-feira (16), será dada a largada para a eleição, que ocorre no dia 6 de outubro o 1º turno, e 27 o 2º turno, caso necessário.
A partir do dia 16, os candidatos estão liberados para pedir voto explicitamente aos eleitores. No mesmo dia, o Grupo Diário faz o primeiro debate, a partir das 19h e que será transmitido pela Rádio CDN (93.5), TV Diário e no YouTube do Diário.
Além dos debates e do corpo a corpo com eleitores, outro momento fundamental e que os candidatos apostam muito é o horário eleitoral obrigatório no rádio e na TV, que começa dia 30 de agosto. O espaço é reservado para as candidaturas a prefeito e vice. Os concorrentes ao Legislativo só se apresentarão nos espaços das inserções.
O horário eleitoral é um pouco mais adiante, mas a campanha é logo ali à frente.
Reviravolta surpreendente no MDB de Restinga Sêca
A sucessão do agora ex-prefeito de Restinga Sêca Paulo Salerno, que renunciou ao cargo no primeiro semestre deste ano para assumir cargo no governo Eduardo Leite (PSDB), faz eco dentro do MDB devido a uma reviravolta na convenção, realizada no dia 4 de agosto.
O partido tinha, pelo menos, quatro nomes para defender nas urnas o legado de oito anos de Salerno, mas, ao longo do tempo, foi costurado pelo próprio ex-chefe do Executivo e principal nome do MDB em Restinga que o vereador Tiago Cantarelli seria o nome à prefeitura – com colega de Legislativo André Tonetto como vice em uma chapa pura. O lançamento da pré-candidatura da dupla ocorreu em 18 de abril com a presença de deputados e do próprio Salerno.
Só que na convenção para aprovar as candidaturas, uma nova chapa se apresentou e acabou vencendo no voto a disputa dentro do MDB para concorrer à prefeitura. O vereador Norton Soares, ex-secretário de Saúde de Salerno, é o candidato a prefeito com o ex-prefeito Tarcizo Bolzan de vice. A chapa recebeu 31 votos e a de Cantarelli, 22 votos.
Essa reviravolta teria gerado desconforto e deixado o ambiente tenso nos bastidores. O ex-prefeito Salerno e os vereadores Cantarelli e Tonetto, além de outros aliados, não teriam digerido a situação. Publicamente, o discurso é de olhar para frente. Mas é possível que o MDB não inteiro para a campanha.
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