
Foto: Valter Campanato
Há um levante dentro do Congresso Nacional, principalmente na Câmara dos Deputados, contra o Supremo Tribunal Federal (STF) desde que o ministro Flávio Dino suspendeu o pagamento de emendas e exigiu critérios de transparência sobre sua destinação e aplicação, ou seja o monitoramento da verba pública. Há as chamadas “emendas Pix”, que são pagas e não têm nenhum monitoramento. Por esse motivo, Dino exigiu correção e rastreabilidade.
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Nesta quinta-feira (13), autorizada pelo ministro, a Polícia Federal deflagrou uma operação envolvendo um suposto desvio de recursos públicos, por meio de emendas parlamentares em estabelecimento de saúde no Rio Grande do Sul. Um dos investigados, inclusive, é assessor do deputado federal Afonso Motta (PDT). Em nota, o gabinete do pedetista negou a participação do parlamentar no caso.
“O deputado Afonso Motta sustenta que nem ele nem o gabinete foram alvos da operação da PF. O parlamentar afirma que foi surpreendido e que está buscando acesso aos autos, para entender o que é investigado e se posicionar”, diz a nota.
Não que o STF não cometa excessos e não tenha seus problemas, agora o que Dino está cobrando, nada mais é que uma obrigação: transparência.