Prejuízo com estiagem mobiliza a comunidade de São Martinho da Serra

Prejuízo com estiagem mobiliza a comunidade de São Martinho da Serra

Foto: Divulgação

Os prejuízos em consequência da estiagem mobilizou a prefeitura, a Câmara de Vereadores, e representantes dos sindicatos Rural e dos Trabalhadores Rurais, da Emater, Defesa Civil e cooperativas, entre outros setores, em São Martinho da Serra para uma audiência pública, realizada na noite de segunda-feira (10), na sede do Legislativo do município.


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Prejudicado por estiagens nos últimos cinco anos, São Martinho da Serra, segundo a presidente da Câmara, vereadora Maria Cristina Toaldo (União Brasil), registra, em 2025, a seca mais severa desse período. E a situação terá impacto para a população e para economia do município em diferentes setores. 


Dados da Emater, levantados em um período de 60 dias a partir de 1º de dezembro de 2024, aponta que 47% da produção de soja foi perdida. A projeção inicial em algumas das lavouras era de 70 sacas por hectare e, agora, a expectativa é de 24 sacas por hectare.

 
Outras culturas, como de milho, feijão, e a pecuária de corte também foram afetadas. O prejuízo total contabilizado alcança quase R$ 170 milhões, conforme laudo técnico apresentada pela Emater.

 
Diante desse cenário, a vereadora disse que o município precisa do auxílio dos governos estadual e federal. “Nós já estamos com decreto de emergência, mas precisamos e muito de uma atenção por parte do Estado e da União, bem como sensibilizar as instituições bancárias e as cooperativas em função dos créditos rurais e renegociação das dívidas”, afirmou Cristina. 


Há ainda agricultores familiares, segundo ela, que “perderam tudo e estão descapitalizados e sem alternativa de permanência no campo”e promover o sustento da família.


Queda na produção

Confira os dados sobre as perdas no município com base no laudo técnico apresentado pela Emater num período de 60 dias, a partir de 1º de dezembro de 2024:


  • Soja – 47% de perda na produção (prejuízo de R$ 119 milhões)
  • Milho – 55% de perda na produção (prejuízo de R$ 3,8 milhões)
  • Feijão – 42% de perda na produção (prejuízo de R$ 100,8 mil)
  • Pecuária – 17% de perda na produção (R$ 44,1 milhões)
  • Total – R$ 167, 2 milhões


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