Foto: Letícia Martins/EC Bahia
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu na quarta-feira (30) a arbitragem para os dois jogos das finais da Copa do Brasil, que serão disputados entre Atlético-MG e Flamengo. No primeiro duelo, que ocorrerá neste domingo (3), o responsável será o gaúcho Rafael Klein, 34 anos, que é formado em Educação Física na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e que morou na cidade entre os anos de 2009 e 2020. Para o jogo da volta, marcado para domingo (10), o árbitro escalado foi o paulista Raphael Claus.
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No quadro da FIFA desde janeiro deste ano, Klein foi eleito o melhor árbitro do Campeonato Gaúcho de 2023 e de 2024, ano em que apitou o segundo jogo da final da competição. Nas últimas temporadas, passou a figurar como um dos principais do país atuando em jogos da Série A do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Pela primeira vez, está como árbitro principal em uma decisão nacional.
– É uma alegria, uma felicidade muito grande, mas também tem uma responsabilidade muito grande. Fico feliz de estar representando a arbitragem gaúcha em uma final nacional e sou muito grato a todo processo que enfrentei – disse, Klein, orgulhoso.
Sobre o primeiro jogo da final, o árbitro que é natural de Poço das Antas, no Vale do Taquari, conta que a preparação não é muito diferente de uma partida de menor expressão. No entanto, ele reforça que o cuidado precisa ser redobrado, já que decisões de campeonato podem ser definidas em detalhes.
– Todos os jogos requerem uma atenção e uma importância muito grande. Obviamente, assim como os clubes, nós (árbitros) nos preparamos bastante para entrarmos focados e comprometidos com o jogo para que possamos legitimar o placar do jogo e trazer justiça.
Em Santa Maria, Rafael Klein atuou como professor de educação física em escolas, enquanto conciliava a profissão com a arbitragem. No começo, apitou jogos entre cursos da UFSM. Posteriormente, fez parte da Associação Santamariense de Árbitros de Futebol (Asaf), e participou de campeonatos amadores pela região. Desde 2020, não reside mais na cidade.