
Foto: Fernando Gomes (ALRS, Divulgação)
Reajuste de 8% proposto pelo governo do Estado foi aprovado nesta terça-feira pelos deputados estaduais
A Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) divulgou nota, na tarde desta terça-feira (3), em que critica o reajuste do salário mínimo regional em 8%. O projeto de aumento enviado pelo governo do Estado foi aprovado nesta tarde pela Assembleia Legislativa. A proposta recebeu 46 votos favoráveis e apenas quatro contrários.
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Na nota, a Fecomércio-RS manifesta "profunda preocupação" com a decisão da Assembleia, que "contraria os apelos do setor empresarial e ignora o atual cenário socioeconômico do Estado. "A medida, que eleva o diferencial entre o piso regional e o salário mínimo nacional para cerca de 18%, desconsidera os desafios enfrentados pelas empresas após as severas enchentes de 2024, bem como o recente reajuste de 5,25% já concedido em dezembro do ano passado", afirma a entidade, que representa as empresas privadas do comércio, de serviços e de turismo no Estado.
Para o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a medida fixa um custo que muitos não conseguirão absorver.
- É lamentável que, em um momento tão delicado, o Poder Legislativo imponha mais um peso sobre as costas das empresas. Essa decisão pode comprometer ainda mais a geração de empregos e dificultar a retomada da economia gaúcha - diz.
A entidade reforçou a necessidade de políticas públicas que priorizem a sustentabilidade dos negócios locais, especialmente os de pequeno e médio porte.