Pix terá novas regras a partir de novembro; confira o que muda

Pix terá novas regras a partir de novembro; confira o que muda

Foto: Marcello Casal Jr. (Agência Brasil, Divulgação)

Os mecanismos de segurança do Pix foram aprimorados e terão mudanças a partir do dia 1º de novembro, conforme anúncio do Banco Central nesta segunda-feira (14). 

Pela nova regra, nos casos em que o dispositivo de acesso eletrônico ao Pix, celulares ou computadores, não estiver cadastrado no banco, as transações não poderão ser maiores que R$ 200. Além disso, quando houver a mudança para um celular desconhecido, o limite diário de transações instantâneas via Pix não poderá ultrapassar R$ 1.000.

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Para transações fora destes limites, o novo dispositivo de acesso ao Pix (celular ou computador) deverá ser previamente cadastrado pelo cliente no banco para realizar as transferências, assim como nos casos em que o usuário mudar de aparelho.

De acordo com o Banco Central, essa exigência de cadastro se aplica apenas a aparelhos que nunca tenham sido usados para iniciar uma transação por Pix, para não causar inconvenientes aos clientes que já usam um dispositivo eletrônico específico.

Combate a fraudes e golpes

A intenção é diminuir a possibilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles já em uso pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar as transações por Pix, quando houver o roubo ou conhecimento de login e senha do cliente.

"A exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix por um usuário específico. O objetivo é dificultar o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha dos clientes", afirmou o Banco Central por meio de nota.

Mudanças para instituições financeiras 

A atualização no regulamento do Pix também acontece para as instituições financeiras, que vão precisar desenvolver gerenciamentos de risco de fraude que contemplem as normas de segurança no BC. As soluções têm que ser capazes de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.

Confira as medidas 

  • adotar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;
  • disponibilizar – em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes – informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes;
  • verificar se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central pelo menos uma vez a cada seis meses.

“Espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, seja por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas”, acrescentou o BC em nota.

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