Foto: Beto Albert (Diário)
A revista britânica Times Higher Education (THE) divulgou na quarta-feira (12) o THE Impact Ranking 2024, recorte de universidades mais sustentáveis do mundo, que mede o engajamento da sustentabilidade através do cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Nações Unidas (ONU). O grande destaque da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi o crescimento na classificação geral do Brasil, subindo da 4ª para a 2ª posição nacional, 1ª entre as federais. Neste ano, foram classificadas 55 universidades no Brasil. No âmbito mundial, a UFSM manteve-se na faixa das 301-400.
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Além do escore geral, o Times Higher Education Impact Ranking também classifica as universidades de acordo com cada um dos 17 ODSs. A UFSM continua sendo destaque no ODS 2 – Combate à fome: 2º lugar no Brasil e 52º no mundo. Neste ODS, são verificadas as pesquisas das universidades sobre fome, ensino sobre sustentabilidade alimentar e compromisso no combate ao desperdício de alimentos, tanto dentro dos campi como em suas regiões de abrangência.
Outro resultado de destaque da UFSM foram no ODS 1 – Combate à Pobreza: 2º lugar no Brasil e 87º no mundo. Neste objetivo, foi avaliada a pesquisa realizada nas universidades sobre pobreza e suas atuações e suporte para estudantes e cidadãos pobres das comunidades locais.
A Instituição também obteve êxito no ODS 15 – Vida na Terra: 3ª melhor do Brasil e na faixa das 401-600 no mundo. Neste ODS, a UFSM destacou-se no combate à perda de biodiversidade, na promoção da gestão florestal sustentável e na recuperação de terras degradadas.
Número de universidades avaliadas aumentou
Neste ano, o THE Impact Ranking divulgou uma lista de 1.963 universidades do mundo todo, enquanto na edição anterior foram 1.591. Desta forma, é atualmente o maior ranking de sustentabilidade do mundo, à frente do GreenMetric e do QS Sustainability.
Para Lucas Langner, da Coordenadoria de Planejamento Informacional da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), o crescimento do número de universidades avaliadas se deve à aproximação com o prazo da Agenda 2030, quando o mundo todo olhará para os esforços coletivos no cumprimento das ODS, sendo que as universidades têm papel fundamental, mas também é resultado da metodologia muito bem desenvolvida pelo ranking, avaliando cada ODS separadamente, com um rigoroso critério de evidência sobre cada informação prestada.
– Ao todo, são cobradas quase 300 informações relacionados ao trabalho da Universidade com relação aos ODS, quase todas perguntas necessitam de comprovação documental, o que torna o desafio ainda maior – destaca Lucas, ressaltando a solidez e a seriedade do ranking.
Resultados completos, metodologia e demais informações sobre o ranking estão disponíveis no site do THE. Mais informações sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no site da Pró-Reitoria de Extensão.