Cpers realiza protesto nesta quinta pelo atraso de pagamentos e reivindica melhorias na rede elétrica das escolas

Cpers realiza protesto nesta quinta pelo atraso de pagamentos e reivindica melhorias na rede elétrica das escolas

Foto: Beto Albert

O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) realizará um protesto em frente à 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), às 14h, desta quinta-feira (27). Em entrevista ao programa Bom Dia, Cidade!, a presidente do 2º Núcleo do Cpers, Maira Lara Couto, revelou que o principal motivo da manifestação se deve pelo atraso de pagamentos a agentes educacionais.

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Segundo Maira, o adicional de penosidade, uma parte do salário dos agentes, não foi paga nos meses de janeiro e fevereiro. O governo do Estado se manifestou na quarta (26) e alegou que o não pagamento se deve a uma inconsistência no processamento das folhas deste mês. Confira o posicionamento:


“A Secretaria da Fazenda (Sefaz) informa que identificou uma inconsistência no processamento da folha de pagamento de fevereiro e, por isso, o adicional de penosidade será pago em folha suplementar para parte dos servidores de escolas. O problema, que afeta somente os agentes educacionais vinculados à Secretaria da Educação (Seduc), foi causado por uma falha técnica no momento da inclusão da informação que identifica os servidores com direito ao benefício. Com exceção dos servidores da Seduc, todas as outras categorias receberão normalmente o adicional de penosidade, retroativo a 1º de janeiro de 2025.”


Maira revelou que a classe não confia na colocação do governo, pois já presenciou outros indicativos que não foram cumpridos. Após uma reunião do órgão com os responsáveis no Rio Grande do Sul, não se chegou ao acordo esperado. O fato estimulou a decisão pelo protesto, que será seguido nos outros 42 núcleos do Cpers.

– A escola não funciona sem funcionários. A merenda, a limpeza, o atendimento na secretaria, tudo depende dos funcionários. Provavelmente, uma adesão de todos os funcionários da escola, vai inviabilizar as aulas neste dia. Mas é isso que entendemos que é preciso acontecer para que o governo faça, nada mais, nada menos do que o seu dever, pagar pelo trabalho já realizado pelos colegas – disse Maira Lara Couto.

Outra reivindicação da classe é sobre a rede elétrica das escolas. Os agentes educacionais pedem análise das redes e o conserto, se for necessário. Em função do uso frequente do ar-condicionado, já que há uma onda de calor expressivo atuando no Estado, algumas escolas tiveram problemas na parte elétrica nos últimos dias.

Maira cita que sete escolas de Santa Maria pontuaram problemas ao Cpers. A Walter Jobim teve um princípio de incêndio, Coronel Pilar e Margarida Lopes estão em horários reduzidos, pois a rede elétrica cai de forma constante, Cícero Barreto e Cilon Rosa tiveram disjuntores queimados em suas proximidades, Marieta D’Ambrósio suspendeu as aulas para reparo da rede elétrica e o Manoel Ribas teve 11 alunos passando mal em função do calor.

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