Em protesto, Cpers pede pagamento de adicional e reformas na rede elétrica das escolas estaduais

*Colaborou Antonio Oliveira

Fotos: Beto Albert (Diário)

Na tarde desta quinta-feira (27), o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) realizou um protesto em frente à 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE)A categoria pede pelo pagamento do adicional de penosidade dos agentes educacionais, que não foi incluída na última folha salarial. A reivindicação é, também, por melhorias na estrutura das escolas, especialmente na rede elétrica. O protesto aconteceu nos 42 núcleos do Cpers em todo o Estado.


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A presidente do 2º Núcleo do Cpers, Maira Couto, explica que o adicional de penosidade, que é o valor pago ao trabalhadores que realizam uma atividade com esforço físico ou mental superior ao normal, representa uma parte significativa do salário dos funcionários. Muitos protestantes, durante a fala em frente à 8ª CRE, relataram surpresa diante da ausência do adicional na última folha de pagamento.

É um valor que deveria ter sido pago em janeiro. É complicado porque são dois meses de atraso de boa parte do salário, que já é baixo. Por isso, a gente veio fazer uma manifestação. Então, primeiro é por esse atraso de salário e também pelas condições nas escolas. Precisamos tratar da demanda das reformas na redes elétricas das escolas e ainda não tivemos resposta da Coordenadoria (8ª CRE) – afirma a presidente do Cpers. 

Maira é presidente do Cpers

Diante da manifestação da categoria, o governo do Estado se manifestou. Em nota (confira abaixo), alegou que o não pagamento se deve a uma inconsistência no processamento das folhas deste mês. Ainda conforme o Executivo gaúcho, os servidores vinculados à Seduc receberão os valores em folha suplementar no dia 5 de março.


Posicionamento do governo do Estado

“A Secretaria da Fazenda (Sefaz) informa que identificou uma inconsistência no processamento da folha de pagamento de fevereiro e, por isso, o adicional de penosidade será pago em folha suplementar para parte dos servidores de escolas. O problema, que afeta somente os agentes educacionais vinculados à Secretaria da Educação (Seduc), foi causado por uma falha técnica no momento da inclusão da informação que identifica os servidores com direito ao benefício. Com exceção dos servidores da Seduc, todas as outras categorias receberão normalmente o adicional de penosidade, retroativo a 1º de janeiro de 2025.

A Sefaz e a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) trabalham para corrigir o problema o mais rápido possível e garantem que todos os colaboradores vinculados à Seduc que têm direito ao benefício receberão os valores. A folha suplementar será paga na próxima quarta-feira (5/3), mesmo dia em que será pago, retroativo a janeiro, o reajuste do magistério."


Melhorias na rede elétrica

O início do ano letivo na rede estadual também foi pauta. Durante o protesto, eles entregaram um documento aos representantes da 8ª CRE em que pedem reformas na rede elétrica das escolas. Conforme o Cpers, sete escolas apresentaram problemas. A Walter Jobim teve um princípio de incêndio; Coronel Pilar e Margarida Lopes estão em horários reduzidos, pois a rede elétrica cai de forma constante; Cícero Barreto e Cilon Rosa tiveram disjuntores queimados em suas proximidades; Marieta D’Ambrósio suspendeu as aulas para reparo da rede elétrica; e o Manoel Ribas teve 11 alunos passando mal em função do calor.

A manifestação ainda citou os alunos que passaram mal devido ao calor nas escolas estaduais.

O protesto foi realizado em frente a 8ª CRE


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