A Associação dos Servidores da Universidade Federal de Santa Maria (Assufsm) alerta os servidores técnico-administrativos da instituição quanto a tentativas de golpes, que circulam via WhatsApp desde o mês de setembro. Somente nesta sexta-feira (11) pelo menos duas pessoas teriam sido vítimas dos estelionatários.
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Segundo o aviso, os golpistas usariam o nome da Assufsm e do seu escritório de assessoria jurídica, Wagner Advogados Associados. Nesses contatos, os enganadores já teriam dados dos servidores, como nome, CPF e informações referentes a ações coletivas. Eles fariam contato via mensagem de texto, usando diferentes números de telefone, pedindo depósitos via Pix ou outros dados pessoais para liberarem valores referentes a essas ações coletivas.
Ainda conforme a Assufsm, pelo menos 30 pessoas teriam entrado em contato com a associação informando sobre as mensagens e quatro delas teriam caído no golpe. Dois servidores teriam feito depósitos de R$ 2 mil e R$ 7 mil para esses perfis falsos somente nesta sexta.
A secretaria da Assufsm e o setor de comunicação receberam inúmeros contatos de servidores perguntando se de fato a informação é verídica, o que de imediato é esclarecido.
Diante disso, a Assufsm lançou uma série de divulgações para informar o público de que não está realizando nenhuma abordagem deste tipo. Assim, o escritório de advocacia recomenda aos servidores algumas medidas de proteção:
- Confirme com seu advogado ou com a instituição citada na solicitação: sempre converse pessoalmente ou por videochamada com seu advogado ou a instituição vinculada para garantir a autenticidade da comunicação.
- Desconfie de urgências: mensagens que criam senso de urgência são uma tática comum de golpistas;
- Evite links desconhecidos: não clique em links de fontes desconhecidas ou forneça dados pessoais;
- Verifique com o tribunal: se tiver dúvidas sobre a veracidade de uma mensagem, entre em contato diretamente com o tribunal ou consulte seu advogado.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul disponibilizou um canal para denúncias: [email protected].
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