Divulgação/Colégio Politécnico UFSM
No último sábado (16), o Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi palco do II Polifruti, um evento que reuniu mais de 100 participantes e foi conduzido pelos alunos do Curso Técnico em Fruticultura EAD. Este encontro, que teve como cenário o terceiro maior produtor de frutas do mundo, o Brasil, e em particular o estado do Rio Grande do Sul, liderando a produção de Uva, Pêssego, Ameixa, Kiwi e Pera, evidenciou o protagonismo dos estudantes na discussão de questões técnicas, gerenciais e mercadológicas no campo da fruticultura, alinhando-se aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
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O evento promoveu o diálogo entre conhecimentos, reunindo estudantes, fruticultores, professores, extensionistas rurais e profissionais do setor. Os painéis abordaram temas críticos, desde as dificuldades enfrentadas pelos fruticultores no século XXI até estratégias para lidar com instabilidades climáticas e relatos de experiências em diferentes segmentos, como videiras, vinícolas, morangos e a produção de nogueira-pecã.
– Mostrou em sua segunda edição, mais uma vez, a capacidade, empenho e o protagnismo dos estudantes do curso na realização de um trabalho de equipe. O evento deve se consolidar no calendário dos grandes eventos de extensão do Politécnico e da UFSM – afirma o coordenador do Curso Técnico em Fruticultura EAD, Alessandro Carvalho Miola.
A abertura contou com a participação do vice-diretor do Colégio Politécnico, Moacir Bolzan, do Coordenador do Curso Técnico de Fruticultura EAD, Alessandro Carvalho Miola, professores da disciplina de Vivências em Fruticultura I, Ezequiel Redin e Róberson Macedo de Oliveira e de representantes dos alunos e profissionais do setor. Destacando a importância do evento, Guilherme Passamani, Gerente Regional da Emater/RS-Ascar, ressaltou a necessidade de profissionalização dos fruticultores, abordando não apenas as áreas técnicas, mas também as administrativas das propriedades rurais, contribuindo assim para a erradicação da pobreza (ODS 1), fome zero (ODS 2), e trabalho decente e crescimento econômico (ODS 8 ).
O II Polifruti não apenas promoveu a troca de saberes e experiências, mas também valorizou o papel das mulheres rurais na fruticultura, reconhecendo sua contribuição fundamental para a cadeia produtiva. A homenagem, realizada pelas estudantes, alinhou-se ao ODS 5 que trata sobre a igualdade de gênero.
Os participantes, representando 17 municípios do estado do Rio Grande do Sul, puderam expressar suas preocupações, apontando as necessidades atuais do setor.
O evento é resultado de estratégias de ensino e aprendizagem na modalidade a distância
O II Polifruti é resultado de metodologias ativas incentivadas na disciplina de Vivências em Fruticultura I ministrada pelos professores Ezequiel Redin e Róberson Macedo de Oliveira. A disciplina objetivou tornar os alunos protagonistas do seu próprio desenvolvimento, compreendendo a organização da fruticultura na forma de cadeias produtivas.
*Com informações da Universidade Federal de Santa Maria