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Morte em ritual religioso em cemitério: após 10 meses do crime, o que se aguarda para andamento do processo

Morte em ritual religioso em cemitério: após 10 meses do crime, o que se aguarda para andamento do processo

Foto: Reprodução

Zilda Corrêa Bitencourt, 58 anos, morreu em fevereiro de 2024 durante ritual praticado no cemitério de Formigueiro

O processo que envolve a morte de Zilda Corrêa Bittencourt após um ritual dentro de cemitério de Formigueiro, em fevereiro de 2024, aguarda laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) para seguir adiante. No dia 31 de julho, as autoridades realizaram uma simulação no local para esclarecer detalhes do caso. 


Quatro pessoas são suspeitas de envolvimento no ritual religioso que culminou na morte de Zilda, que tinha 58 anos. Um deles é um pai de santo conhecido no município.


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O laudo

A simulação, realizada pela Polícia Civil de Formigueiro, teve início às 13h do dia 31 de julho, no cemitério da Colônia Antão Faria, no interior do município, onde o fato aconteceu, e estendeu-se até as 23h do mesmo dia. 


No início da tarde daquele dia, os quatro suspeitos do crime chegaram até a delegacia da cidade: Francisco Carlos da Rosa Guedes, 65 anos, conhecido como Chico Guedes, que seria o pai de santo, Jubal dos Santos Brum, 68 anos, e seus dois filhos, Larry Chaves Brum, 23, e Nayana Rodrigues Brum, 33, acompanhados de seus advogados de defesa. Em março, o Ministério Público (MP) denunciou os quatro suspeitos à Justiça por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, emprego de asfixia, tortura e recurso que dificultou a defesa da vítima. Em 6 de março, a Justiça acatou a denúncia.


Zilda Corrêa Bitencourt, 58 anos, morreu em fevereiro de 2024 durante ritual praticado no cemitério de Formigueiro Foto: Reprodução

Relembre o caso

De acordo com os depoimentos, Zilda foi submetida a um ritual no cemitério Colônia Antão Faria, no interior do município de Formigueiro, entre a noite de 8 e a madrugada de 9 de fevereiro de 2024. O ritual teria sido conduzido por Chico Guedes, que contou com a ajuda de Jubal e de seus dois filhos.


Na madrugada do crime, a Brigada Militar foi informada sobre um possível ritual religioso no cemitério. Durante o deslocamento, os policiais abordaram um veículo que transportava a vítima já sem vida. No hospital, o óbito foi confirmado pelo médico de plantão.


Segundo relatos, a família da vítima procurou o "pai de santo" para realizar um ritual, acreditando que Zilda sofria havia mais de 20 anos com "duas entidades espirituais". Durante o ritual, a vítima teria sido agredida com socos, tapas e varas verdes, e teve sua cabeça lançada contra o solo diversas vezes antes de ser amarrada à cruz.


Atualmente, Chico Guedes está em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica devido a problemas de saúde, e Jubal responde em liberdade. Larry e a irmã seguem detidos no Presídio Estadual de São Sepé.


O que dizem as defesas

A reportagem contatou a defesa de Chico Guedes, que não retornou até a publicação desta matéria.


A defesa de Jubal, Larry e Nayana disse aguardar o resultado do laudo para dar sequência no processo de defesa dos clientes. Conforme a defesa, os três não teriam envolvimento na morte de Zilda.  


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