Foto: Condesus
A comitiva era composta por prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, senadores e prefeitos eleitos para o próximo mandato.
Uma comitiva da Quarta Colônia esteve em Brasília nesta semana em busca de recursos para a gestão de 2025. Ao vivo no Bom Dia, Cidade! desta quinta-feira (14), além de comentar sobre o ataque ao Supremo Tribnal Federal (STF), o prefeito de São João do Polêsine e presidente do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (Condesus), Matione Sonego, detalhou quais foram as principais demandas solicitadas.
+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia
A comitiva composta por prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, senadores e eleitos cumpriu agenda em ministérios.
Sonego avalia a visita ao Congresso como positiva, principalmente para o Condesus. A construção do Museu de História Natural foi a principal pauta abordada. Para ele, o novo espaço é fundamental para ampliar a exposição de fósseis, atualmente limitado ao espaço do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (Cappa), em São João do Polêsine. O projeto custa R$ 3 milhões, mesmo sem uma data concreta, e a expectativa é que o valor seja liberado ainda este ano:
— Entre o dia 15 e 31 de dezembro deste ano acontece o remanejo daquelas verbas que não foram utilizadas, ou seja, emendas ou projetos que não foram aprovados, que faltou alguma documentação. Então, foi dada uma esperança que ainda poderá acontecer algum remanejo, e que uma sobra de recursos que poderia ser empenhada para o museu. Eles acharam muito provável que possa ser empenhado ainda este ano, então estamos na expectativa.
O Condesus também solicitou verbas para um projeto de agricultura, que prevê R$ 7,9 milhões para a compra de equipamentos aos municípios da Quarta Colônia, e R$ 500 mil para a última etapa da padronização da sinalização do Geoparque Quarta Colônia, que fica também nos nove municípios.
Além da agenda do Consesus, os prefeitos retomaram demandas municipais. No caso de São João do Polêsine, 13 emendas foram aprovadas.
— Algumas emendas foram empenhadas e não foram pagas este ano como estava previsto. Então, fomos atrás desse recurso para tentar liberação. Encerrando meu mandato agora, eu gostaria de ter esse recurso na conta, como é o caso de veículos, ou início das obras.
Recursos pós-enchentes
Segundo Sonego, os recursos pós-enchentes não foram 100% liberados aos nove municípios da Quarta Colônia. Conforme ele, o objetivo é tentar prorrogar o prazo de execução de obras:
— Alguns recursos foram liberados, outros tardiamente, o que não vai dar tempo de executar, porque o prazo termina um ano após o ocorrido, e tem recurso que ainda não chegou, outros estão chegando. Por isso, as obras estão lentas. Pela dificuldade de execução e por não ter todo o recurso ainda nas contas — explicou.
Leia também
- Um ano do selo Geoparque Unesco: o impulso do turismo na Quarta Colônia
- Um ano do selo Geoparque Unesco: empreendimentos locais ganham destaque na Quarta Colônia
- Um ano do selo Geoparque Unesco: Cappa projeta aumentar atuação na Quarta Colônia com a criação de um Museu de História Natural