"Não sou alvo da investigação, tampouco fui submetido a busca e apreensão", afirma deputado sobre operação da Polícia Federal

Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (13), a Operação EmendaFest, que investiga um esquema de desvios de recursos públicos, incluindo o possível desvio de recursos oriundos de emendas parlamentares destinadas ao Hospital Ana Nery, além de crimes de corrupção ativa e passiva. A ação foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).


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Os agentes cumprem 11 mandados de busca e apreensão e dois mandados de busca pessoal em diferentes cidades, incluindo Rosário do Sul, no interior do Rio Grande do Sul. Além disso, a Justiça determinou o afastamento do cargo e das funções públicas de dois investigados e o bloqueio de valores em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.


A operação apura um suposto esquema de desvio de verbas por meio de emendas parlamentares, que teriam sido destinadas a projetos específicos e, posteriormente, repassadas de forma irregular.


As ordens judiciais foram cumpridas em Estrela, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Lajeado e Brasília, além de Rosário do Sul, que se destaca entre os municípios alvos da operação.


Durante a operação, os agentes da Polícia Federal apreenderam R$ 250 mil, documentos e outros objetos, além de aparelhos celulares escondidos no forro do escritório de um dos investigados, que podem servir como prova no curso das investigações. 


O material recolhido será analisado para identificar possíveis conexões entre os suspeitos e o esquema de desvio de recursos públicos, além de esclarecer como os valores das emendas parlamentares destinadas ao Hospital Santa Cruz teriam sido utilizados.


A investigação segue em andamento para identificar todos os envolvidos e o montante total desviado.


Assessor de deputado seria um dos investigados 

Embora a Polícia Federal não tenha divulgado oficialmente os alvos da operação, um dos investigados seria assessor do deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT), que se manifestou por meio de nota enviada à imprensa. No texto, o gabinete de Motta negou a participação do parlamentar no esquema:


"Diante das investigações que levaram ao afastamento do secretário parlamentar Lino Furtado, esclarecemos que a Operação deflagrada pela Polícia Federal não faz qualquer referência que desabone o conjunto de emendas parlamentares por nós indicadas.

Reafirmo que não sou alvo da investigação, tampouco fui submetido a busca e apreensão. Confiamos na justiça e no devido esclarecimento dos fatos.

Seguiremos exercendo com responsabilidade o mandato parlamentar que nos foi confiado, garantindo a destinação de recursos aos municípios do Estado, defendendo nossas convicções e contribuindo para o fortalecimento do Parlamento e do País."

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