Foto: prefeitura de Jaguari (Divulgação)
A prefeitura de Jaguari foi alvo de cumprimento de busca e apreensão de documentos, nesta quarta-feira (19), por ordem da Justiça. A operação, conduzida pela Polícia Civil e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), investiga desvio de recursos públicas. A ação ocorreu pela manhã, no prédio do Executivo, no centro da cidade. O alvo da investigação seria um servidor municipal. Mandados também foram cumpridos em uma residência.
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Em nota, a prefeitura se manifestou explicando que o objetivo da ação seria continuar com uma investigação sobre possíveis crimes cometidos pelo funcionário concursado. Em cumprimento à ordem judicial, o servidor foi afastado das funções pelo prazo inicial de 90 dias.
Ainda conforme a nota, o Executivo e o Legislativo de Jaguari se colocaram à disposição dos órgãos de fiscalização e inclusive determinaram de imediato a alteração de acessos nas contas bancárias do município, além de abrirem procedimento administrativo para apurar os fatos.
Ao Diário, o prefeito de Jaguari, Beto Turchiello (MDB), confirmou que a investigação é sobre desvio de recursos públicos. O valor que teria sido desviado não foi divulgado.
Sem detalhes
Conforme o delegado Guilherme Antunes, titular da Delegacia Regional de Santiago, somente após o final dos trabalhos de investigação serão divulgadas informações à imprensa sobre a operação.
A reportagem fez contato com o Ministério Público, porém, o órgão informou que não irá se manifestar sobre o caso. O TCE não havia dado retorno até a publicação desta matéria.
Leia, na íntegra, a nota de esclarecimento emitida pela prefeitura de Jaguari:
“A Prefeitura foi alvo de mandado de busca e apreensão da Polícia Civil e do Tribunal de Contas.
O Município de Jaguari torna público à comunidade fato surpreendente ocorrido nesta manhã do dia 19 de junho de 2024.
Compareceram ao prédio da Prefeitura a Polícia Civil e o Tribunal de Contas do RS para cumprimento de busca e apreensão de documentos mediante autorização do Poder Judiciário.
O objetivo é dar continuidade à investigação de possíveis crimes em tese cometidos por servidor público municipal concursado, que foi afastado de suas funções públicas pelo prazo inicial de noventa dias, em cumprimento a mesma ordem judicial.
Diante do ocorrido, os poderes Executivo e Legislativo Municipal se colocaram à disposição dos referidos órgãos de fiscalização e, nesta data, como medida preliminar, determinaram a imediata alteração de acessos nas contas bancárias do município e abertura de procedimento administrativo para apuração do fato.”
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