Um dia após a morte de idoso em frente a prédio na área central, clima é de receio e medo entre moradores e trabalhadores do local

Um dia após um idoso ser morto a facadas em frente a um prédio no Centro de Santa Maria, o Diário esteve no local para conversar com trabalhadores e moradores do edifício. A maioria, porém, não quis falar sobre o caso, seja por receio ou medo diante do que aconteceu. Uma investigação que deve apontar a causa do crime já está em andamento.

​​+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia​

Segundo relatos de testemunhas, o idoso, identificado como José Carlos Lopes de Andrade, 71 anos, estava chegando no espaço, na Rua Ângelo Uglione, para ir em um dos estabelecimentos na tarde da última quinta-feira (22). Ao tocar o interfone e aguardar por atendimento, teria levado 20 facadas de um homem, que fugiu na sequência. A vítima foi socorrida, mas não resistiu.

A cerimônia de homenagem e despedida acontece na capela Ipê Roxo, do Memorial São Martinho, com encerramento previsto para sábado (24), às 14h30min. Na sequência, o cortejo seguirá para o Cemitério Ecumênico, onde José será sepultado.

• 15º assassinato de 2024: idoso é morto a facadas no centro de Santa Maria na tarde desta quinta-feira
  

Na área comercial, 14 salas estão ocupadas. Na manhã desta sexta-feira (23), uma mulher que trabalha no local relatou ao Diário que estava no prédio no horário do homicídio, mas não presenciou o que aconteceu. Ela ainda relatou que, em 2023, aconteceram dois assaltos no edifício. Depois disso, segundo a mulher, o acesso ao prédio, que antes era livre, passou a ser com entrada fechada.

Tanto ela quanto um homem que trabalha em um estabelecimento nas proximidades também falaram que costumam ver pessoas mal intencionadas circulando pela área frequentemente.

Na outra parte do prédio, há uma área residencial. Uma moradora conversou com o Diário. Ela se mudou recentemente para o apartamento e, até então, não sabia de nenhum caso semelhante nas proximidades. Agora, a moradora afirma que sente medo diante do homicídio da última quinta-feira.