
Foto: Divulgação Susepe
Apróximadamente 300 apenados tiveram materiais genéticos coletados em Santa Maria
Aproximadamente 300 presos que cumprem pena na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm), foram submetidos a coletas de exame de DNA, na última quarta-feira (7). A ação visa zerar as coletas de DNA, em apenados nos municípios que fazem parte do Programa RS Seguro, através de planejamento do Governo do Estado.
Participaram da ação, seis servidores do Instituto-Geral de Perícias (IGP), os quais contaram com o apoio e suporte de policiais penais, e tiveram como supervisão o chefe de segurança, Neivaldo Zanatta, e o diretor da PESM, Fabio Rosso.
Segundo o delegado penitenciário da 2ª Região, Thiago Nothen, "nosso intuito é propiciar condições para atingir as metas propostas de coleta, tendo em vista a importância do banco de dados de DNA como mais uma ferramenta na resolução de casos, com elucidação da autoria de crimes e também na comprovação de inocência de acusados".
CONCLUSÃO DAS COLETAS
A previsão é zerar as coletas em todos os 23 municípios do RS Seguro e, até dezembro, em 106 estabelecimentos penais do Estado. “Além de ampliar nosso banco de dados, estamos atuando para zerar este passivo no Estado, criando um fluxo de coleta já na entrada do Nugesp para parte dos condenados, a fim de cumprir a Lei de Execução Penal e identificar a autoria de crimes ainda sem resolução”, destacou a diretora-geral do IGP, Marguet Mittmann.
Conforme dados da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), há 10.436 indivíduos condenados no Rio Grande do Sul que devem passar pelo procedimento. Desses, 7.280 encontram-se recolhidos em alguma casa prisional, em regime fechado; 493, em casa prisional no regime semiaberto; 2,455, em monitoramento eletrônico; e 208 em outras situações, como hospitais, associações e no Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp).