Justiça manda soltar auditor fiscal preso suspeito de desviar mercadorias apreendidas pela Receita Federal de Santa Maria

Justiça manda soltar auditor fiscal preso suspeito de desviar mercadorias apreendidas pela Receita Federal de Santa Maria

Foto: Polícia Federal (Divulgação)

Dez pessoas foram presas em 6 de novembro na Operação Entreposto

O auditor fiscal da Receita Federal de Santa Maria preso na Operação Entreposto teve o pedido de soltura acatado nesta sexta-feira pela Justiça Federal. O servidor havia sido preso preventivamente em 6 de novembro pela Polícia Federal em investigação sobre suposto desvio e apropriação de mercadorias apreendidas em fiscalizações, que eram posteriormente vendidas no mercado informal. 


Outros quatro servidores da Receita também foram presos na ocasião, totalizando 10 detidos na operação.

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A pedido da defesa, feita pelo escritório Cipriani, Seligman de Menezes e Puerari Advogados, a Justiça substituiu a prisão preventiva do auditor fiscal por medidas cautelares. A defesa considerou, no pedido, o longo tempo durante o qual seu cliente e os demais investigados se encontram presos, bem como a complexidade da investigação. Os advogados entendem não haver necessidade da prisão, "considerando que nunca houve qualquer indicativo de que pudesse comprometer o trabalho da polícia".


"Entendemos que não se pode confundir a gravidade dos fatos, em tese, praticados, com a necessidade de prender alguém antes mesmo de um processo ter sido iniciado. A decisão judicial é absolutamente adequada, na medida em que uma prisão cautelar não pode se prestar para apenas satisfazer a opinião pública, uma vez que o andamento da investigação (e de eventual processo) está plenamente acautelado pelas medidas deferidas", diz o escritório, em nota.


Dez pessoas foram presas na Operação Entreposto em Santa Maria, Pelotas e Santa Catarina, incluindo os cinco servidores da Receita Federal - o auditor fiscal e mais quatro analistas tributários. Além deles, a Polícia Federal também cumpriu mandados de prisão de três empresários do setor de transportes, um motorista e um policial militar de Chapecó (SC).  


Crimes investigados

Os suspeitos são sendo investigados pelos crimes de peculatofacilitação ao contrabando ou descaminholavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação também revela um esquema de corrupção que envolve agentes públicos e particulares com antecedentes de contrabando e descaminho.


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