Paraguaios e brasileiro presos em fábrica clandestina de cigarros em Agudo são soltos pela Justiça

Paraguaios e brasileiro presos em fábrica clandestina de cigarros em Agudo são soltos pela Justiça

Foto: Rafael Menezes

A Justiça determinou, nesta quinta-feira (20), a libertação dos sete cidadãos paraguaios e do brasileiro que haviam sido presos durante uma operação da Polícia Civil em 22 de janeiro deste ano. A ação desmantelou uma fábrica clandestina de cigarros localizada na localidade de Porto Alves, no interior de Agudo. 


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A informação foi confirmada à reportagem pelo advogado Roberto Leite, que atende os investigados.


Relembre o caso
Em 22 de janeiro, uma operação policial descobriu um galpão utilizado para a produção ilegal de cigarros em Agudo. No local, foram apreendidos maquinários, embalagens, insumos e caixas de produtos prontos para revenda. Sete paraguaios e dois brasileiros, com idades entre 23 e 31 anos, que trabalhavam na fabricação dos cigarros, foram presos na ocasião.


A fábrica clandestina tinha capacidade para produzir até 3,5 milhões de cigarros por dia, gerando um faturamento diário de cerca de R$ 300 mil. As investigações apontaram que os produtos eram comercializados em outras cidades sem o devido recolhimento de impostos, simulando serem de fabricação paraguaia.


Durante a audiência de custódia realizada em 24 de janeiro, a Justiça decidiu manter presos oito envolvidos na operação. Uma mulher de 37 anos, companheira do brasileiro preso e que havia sido encaminhada ao Presídio Regional de Santa Maria, foi liberada na ocasião.


Liberação dos detidos
Após quase dois meses de detenção, a Justiça revisou o caso e ordenou a libertação dos sete paraguaios e do brasileiro nesta quinta-feira. As circunstâncias que levaram à decisão de liberar os detidos não foram detalhadas pelas autoridades judiciais.

A operação que culminou nas prisões e na descoberta da fábrica clandestina foi coordenada pela Delegacia Regional de Santa Maria, com apoio do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e do Instituto-Geral de Perícias (IGP).

Até o momento, não há informações sobre possíveis desdobramentos do caso ou novas investigações relacionadas à fábrica clandestina de cigarros em Agudo.


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