Após derrota, Burmann avalia participação nas eleições: "Nos doamos a uma causa que não foi acolhida pela população"

Paulo Burmann (PDT) conquistou 5.234 (3,63%) votos na disputa à prefeitura de Santa Maria nas Eleições 2024, realizada no domingo (6). Em entrevista à Rádio CDN (93.5 FM) nesta segunda-feira (7), o candidato avaliou a participação do partido no pleito, falou sobre a possibilidade de apoiar algum dos candidatos que disputarão o segundo turno e projetou seu futuro na política. O comando do Executivo será decidido em segundo turno, no dia 27 de outubro, entre Valdeci Oliveira (PT) e Rodrigo Decimo (PSDB).

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O candidato agradeceu aos eleitores que apostaram em sua candidatura e classificou como "votação de uma população consciente". No entanto, ao analisar o resultado alcançado, afirmou que será preciso repensar com atenção as estratégias adotadas.

— Nos doamos a uma causa que não foi acolhida pela população, precisamos ter a humildade de reconhecer que nós não fomos capazes e competentes para fazer com que a nossa causa fosse compreendida como a melhor estratégia para o futuro de Santa Maria. Vamos nos colocar em uma posição de observação em um primeiro momento — destacou Burmann. 

Ele ainda falou sobre a única cadeira no Legislativo, que foi mantida pelo PDT. A candidata Prof Luci Tia da Moto (PDT), que ocupava uma vaga na Câmara de Vereadores, não foi reeleita, enquanto o candidato Prof Luiz Fernando (PDT) entrou pela primeira vez como representante do partido. De acordo com Burmann, o objetivo era eleger até três vereadores, o que não foi possível. 

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Apoio no segundo turno

Sobre o candidato a ser apoiado pelo PDT no segundo turno, Burmann afirmou que os integrantes da sigla devem se reunir nos próximos dias para debater o assunto. Ele destacou que nenhuma das propostas representa o que o partido defende e, seja qual for a decisão, não fará parte da próxima administração municipal. 

— Não estarei em qualquer cargo na futura gestão de Santa Maria. Ainda que seja convidado, até acho que não vou ser, mas, se for, não aceitarei. É preciso dar uma repensada no caminhar político, acho fundamental — afirmou. 

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