Candidato Valdeci Oliveira afirma que terá governo composto por muitas mulheres no primeiro escalão

Fotos: Beto Albert

Participação feminina no governo, políticas pensadas para as mulheres e reflexões sobre gênero que vão além das eleições. Com esses temas no centro da discussão, o programa Jogo de Cintura recebeu o candidato Valdeci Oliveira (PT) nesta quarta-feira (16). A edição especial foi ao ar na Rádio CDN e na TV Diário.


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A entrevista foi mediada pela apresentadora Fabiana Sparremberger e pelas jornalistas Jaqueline Silveira, Kellen Caldas e Tayline Manganeli. O objetivo? Detalhar as propostas pensadas para as mulheres no plano de governo petista.

O programa foi conduzido por quatro jornalistas do Grupo Diário

– O Jogo de Cintura buscou esmiuçar mais, para a comunidade, quais são as políticas públicas dos candidatos para as mulheres. Trazer mais detalhes sobre o funcionamento de cada uma daquelas propostas. Porque, até então, já vimos muitas matérias e debates, onde essas propostas aparecem de uma forma mais coadjuvante. Ou seja, sem serem explanadas em amplitude – afirma a apresentadora Fabiana Sparremberger. 

Confira, abaixo, o que disse o candidato sobre os temas abordados no programa. 


Protagonismo feminino 

  • Questionado sobre o protagonismo feminino em seu governo, ele destacou a presença de mulheres em outros mandatos como prefeito e prometeu que, caso for eleito, não será diferente.

“Santa Maria, cada vez mais, precisa ter a presença da mulher em todos os espaços. Nós temos uma cidade com mais de 52% de mulheres. O respeito, a igualdade e o direito das mulheres participarem, em qualquer situação, é fundamental. E nós teremos no nosso governo muitas mulheres”.


  • Ainda sobre o tema, o candidato falou sobre a igualdade nos vereadores eleitos para a Câmera dos Vereadores e o apoio da vereadora eleita Alice Carvalho, do PSol.

“Nós temos uma bancada de 4 pessoas (no Legislativo) e duas delas são mulheres. O que também demonstra o nosso compromisso”.


Ausência de uma mulher na chapa à prefeitura

  • O candidato também foi questionado sobre a opção de não levar um nome feminino à chapa que concorre à prefeitura de Santa Maria. No contraponto, Valdeci falou sobre a escolha baseada nas articulações políticas e na presença de mulheres em outros mandatos à frente do Executivo.

“Cada conjuntura, é uma conjuntura. Nós tivemos todo um debate para formatar uma chapa que fosse um pouco mais ampla. Eu já tive, em 2016, uma mulher como vice. Neste ano não foi possível, não porque a gente não queria, mas porque as articulações necessárias para ter uma chapa um pouco mais ampliada, chegou no nome do Dr. Farret. Por isso, temos uma chapa com dois homens mas, pode ter certeza que essa lacuna será absolutamente compensada na hora de fazer as composições de governo”


Mulheres à frente de secretarias 

  • Sobre a presença de mulheres à frente da secretaria, caso eleito, Valdeci não cravou números mas garantiu a presença feminina no primeiro escalão. 

“É difícil eu fazer essa afirmação. Mas, nós teremos várias mulheres no primeiro escalão, no segundo escalão, no terceiro escalão… Como somos uma composição de governo que tem outros partidos, seria temerário afirmar alguma coisa aqui mas, certamente, nós teremos várias companheiras mulheres em áreas estratégicas do governo”


Abstenção em Santa Maria

  • A alta porcentagem de abstenção também esteve no centro da discussão. Na tentativa de explicar o índice, o candidato mencionou os eleitores que não moram em Santa Maria e uma certa descrença com a política atual. 

“Acho que a gente precisa chamar todo mundo para votar. É um direito demorático, a coisa mais democrática que existe porque o voto do presidente vale o mesmo que o operário, que o motorista. Todo mundo tem que cobrar, mas se tu não exercer o direito ao voto, talvez tu não fique com tanta força para fazer a cobrança”.


Enfrentamento da violência contra a mulher 

  • Para o enfrentamento de violências de gênero, Valdeci destacou programas do governo federal, como a Casa da Mulher Brasileira, que podem ser implantados no município. 

“Vocês terão, na minha pessoa, um grande defensor dessa pauta. Não é papel apenas da mulher, mas de todos nós. A prefeitura não vai resolver tudo, mas podemos ter espaços de debate sobre a violência contra a mulher para criar a cultura de paz e não violência”.


Grupos reflexivos para homens

  • Como solução para a cultura machista e de violência às mulheres, Valdeci mencionou a proposta de governo que prevê a criação de grupos reflexivos para homens em espaços como as escolas e unidades de saúde.

“Se tem violência contra as mulheres, quem faz a violência são os homens. Então, é preciso fazer um espaço de reflexão, de diálogo, eu acho que dentro das Unidades de Saúde é um bom espaço para isso”.

Maior inclusão no mercado de trabalho

  • Questionado sobre a inserção das mulheres nos postos de trabalho, o candidato expôs o combate a desigualdade salarial e a qualificação da mão de obra feminina.

“Já avançamos muito. Mas ainda precisamos discutir a questão do salário, que não pode ser diferente. E ainda é muito pouco os espaços ocupados, pela proporção das mulheres que temos na cidade”. 

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