Fotos: Beto Albert (Diário)
Declarações em cima de um caminhão de som, um álbum de recortes e uma rotina intensa são apenas algumas histórias contadas pelas mulheres que inspiram o candidato Rodrigo Decimo. A esposa Janise, a filha Luíse, a irmã Jacqueline e a amiga Carolina estiveram na edição especial do programa Jogo de Cintura, nesta terça-feira (8), e contaram os bastidores da campanha. Aqueles detalhes que só elas sabem e acompanharam de perto.
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O programa teve apresentação de Fabiana Sparremberger e transmissão ao vivo pela Rádio CDN e TV Diário. Confira, abaixo, as histórias que foram contadas por mulheres que acompanharam de perto a trajetória do candidato no primeiro turno.
A rotina que começa na madrugada
Foram últimos dias tão intensos de campanha, que elas brincam serem “as pessoas que menos viram o Rodrigo” nesse período. Apesar da distância física, por vezes necessária diante da agenda de compromissos, o candidato nunca deixou de estar presente. Se fosse preciso, ele demonstrava o amor em cima do caminhão mesmo, em meio a agitação da carreata. A irmã Jacqueline fez questão de compartilhar um desses episódios:
– Nós moramos em frente a Avenida Rio Branco e eu levei o pai para ver ele (durante uma carreata). Eu achei tão bonitinho porque ele disse ‘pai, não estou aparecendo mas te amo’. Aí eu contei para o pai.
Para dar conta dos compromissos, os dias têm começado às 5h da manhã e terminando à noite. O tipo de rotina que, conforme a esposa Janise, já era comum. É que Rodrigo sempre foi de “madrugar”.
– Ele está a mil, não para. Ele levanta às 5 da manhã, mas isso sempre foi dele, de madrugar mesmo. E a noite chega mais cedo ou mais tarde, depende da agenda. Mas faz parte, é o momento – afirma a esposa.
O momento da apuração
Durante a apuração, foram momentos de apreensão seguidos de alegria – na medida em que o resultado foi se concretizando. Jacqueline conta que ela, o pai e o restante da família acompanharam a contagem dos votos na companhia do tradicional chimarrão de fim de tarde. Luíse, fiel de campanha do pai, dá detalhes sobre o momento:
– Eu estava confiante. Fiquei um pouco nervosa porque ficamos na expectativa. Mas ele aparentava estar tranquilo e compartilhávamos esse sentimento. E a gente teve uma receptividade muito legal das pessoas. No dia a dia, já deu para ver como seria o resultado. Então, o momento do resultado foi tranquilo.
Já para a amiga Carolina, a esperança pelo resultado positivo era consequência dos dias de campanha na rua. Segundo ela, o reconhecimento pelo serviço prestado foi concretizado nas urnas:
– A hora que tu vê concretizado, fica muito feliz. É o reconhecimento por um serviço prestado, por uma coisa que já está acontecendo. Isso traz uma alegria e a sensação de dever cumprido nessa primeira etapa. Eu me arrepio porque, às vezes, eu estou conversando no portão de uma pessoa e atrás está o varal com os uniformes (escolares) todos pendurados. Tu vê que é um resultado que tu pode dizer e a pessoa sabe.
Lembranças da Dona Sônia
Na conclusão da votação, comemorações e lembranças da Dona Sônia, a mãe de Rodrigo. Jacqueline conta que a mãe sempre foi uma entusiasta e apoiadora do candidato. Na casa da família, um álbum com recortes de jornal feitos por elas, são a prova disso e, também, fonte de motivação.
– Quando ele nos viu, agradeceu a família e falou da mãe. E claro que isso nos emocionou muito porque é uma perda recente e seria uma pessoa que estaria lá. A mãe estaria lá, com certeza.
Segundo turno de dias intensos
Nos próximos dias, muita intensidade e dedicação. Para a campanha do segundo turno, a aposta da família e da amiga está no diálogo e na sequência do trabalho realizado até aqui. Elas garantem que não vai faltar pé na rua, conversas no portão e apoio ao candidato.
– É um tempo menor, mas é um tempo intenso, no sentido de continuar apresentando as propostas e encontrar pessoas que querem ser santa-maristas como nós. É hora de unir pessoas que convergem, com as pessoas que não foram votar para entender a relevância dessa iniciativa – afirma Carolina.
Outra aposta para esse segundo turno, está no diálogo com as pessoas que não foram votar. Em Santa Maria a abstenção foi de 27,57%. E, conforme Jacqueline, a esperança também está nesses potenciais eleitores:
– Não sei se estou sendo otimista, mas acho que é um cenário que muda porque as pessoas que não votaram, talvez sejam aquelas pessoas que estão incrédulas com a política. E eu acho que a postura do Rodrigo mostra que ele está ali como uma pessoa que quer fazer uma mudança completa. Através dele, a gente que despertar a esperança de que a política já não é mais aquela.
As mulheres no governo Rodrigo
Em casa, na campanha ou nos projetos realizados na atual gestão, a amiga Carolina conta que as mulheres sempre tiveram um papel fundamental. Para ela, a representatividade feminina começa na escolha da candidata a vice-prefeita, Lúcia Madruga. Ela contou, emocionada, sobre o momento da votação:
– Foi especialmente emocionante, no domingo, quando eu dei por mim que estava indo votar em uma mulher, junto do Rodrigo, que é essa pessoa que nos traz honestidade. Eu entendo que precisa ter a questão da representatividade feminina, mas eu também gosto que essa representação seja qualificada. Alguém que assuma esse lugar e também consiga desempenhar bem o papel. E aí tu vai lá e consegue votar na Lúcia que traz a questão da formação, da experiência, da gestão… Essa, talvez, seja uma das provas da presença das mulheres na gestão tucana.
Confira o programa na íntegra: