Nesta sexta-feira (30), os rostos dos concorrentes às eleições 2024 passam a ser mais conhecidos. A propaganda eleitoral gratuita terá início nas emissoras de rádio e TV para que as propostas cheguem a todos, pelo menos é o objetivo.O Diário foi às ruas ouvir os eleitores sobre a importância do horário eleitoral obrigatório para definição do voto.
Das sete pessoas ouvidas, quatro não têm o hábito de assistir à propaganda, e, portanto, não decidem o voto por meio da participação nos candidatos dos espaços em emissoras de rádio e televisão.
Além disso, nenhum deles citou a rádio como plataforma de consumo do horário eleitoral. E, em geral, usam a internet para buscar mais informações.
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A reportagem ouviu eleitores em três regiões diferentes da cidade: Bairros Tancredo Neves, Bonfim e Camobi.
Questionamentos
- Você tem costume de assistir ao horário eleitoral na TV ou rádio?
- Se sim, o que você observa para decidir o seu candidato ou candidata?
- Se não, como busca se informar sobre as propostas?
- Com o pouco tempo de propaganda, quais temas chamam sua atenção?
Confira as opiniões:
Maria Loura Silveira, 73 anos, aposentada, moradora do Bairro Tancredo Neves
"Não acompanho o período eleitoral, porque trabalho todo dia e chego à noite cansada. Mas acho muito importante, principalmente as propostas em relação à infraestrutura, saúde, educação. A população precisa disso muito muitíssimo, ainda que muitos digam respostas muito vagas. (Quando busco me informar sobre as eleições), procuro os debates no youtube".
Helen Gonçalves Roque, 17 anos, estudante, moradora do Bairro Tancredo Neves
"Eu não costumo olhar muito. Para ser bem sincera, não gosto de ver. Quem olha mais são meus pais pais. Meu pai comenta. Eu pesquisa para ter noção. Vou mais pelo Google, pelo que é falado. Aparece um na tv, aí pesquiso um pouco deles e o que eles pretende mudar. Me interessa toda vez que citam mudanças na cidade".
Márcio Riquelmo, 17 anos, estudante, morador do Bairro Tancredo Neves
"Não chego a olhar, porque passo o dia todo estudando. Chego em casa de noite e descanso. Pelas redes sociais, ainda não chegou nenhuma proposta também".
Aracy Nunes, 70 anos, aposentada, moradora do Bairro Bonfim
"Não olho, porque é sempre a mesma coisa, não muda nada. Vem política e vai política, é sempre a mesma história. Olha, prometer todo mundo promete. Não pode prometer coisa que não tem dinheiro para fazer. Não adianta, é enxugar gelo. Eu voto na pessoa, em amigos e o resto deixa correr".
Gabriela Teixeira, 28 anos, mestranda, moradora do Bairro Bonfim
"Geralmente, assisto pela televisão. Decido com qual candidato mais concordo. Já rádio, não tenho muito hábito de escutar. Para mim, a causa animal é algo que eu dou bastante valor, a causa do meio ambiente também. Então, propostos com relação a isso me chamam atenção. Fora isso, procuro na internet e escuto o que as pessoas estão comentando".
Nilva Ferreira da silva, 59 anos, metalúrgica, moradora do Bairro Camobi
"Observo que eles (candidatos) prometem muita coisa e não cumprem. É esse o problema. Acompanho (entre as propostas) a questão da saúde e os colégios. Olho só televisão mesmo".
Daiane Krauchenberg, 44 anos, diarista, moradora do Bairro Camobi
"Como trabalho, vejo mais pela TV quando tem. Acho o horário eleitoral muito pouco tempo. Acho que devia ser, como antigamente, em que, cada candidato ia nos bairros levando suas propostas. Mas não só em época de eleição. Como vamos acreditar em uma pessoa que irá só prometer, quando não estão no dia da semana em uma vila. Eles só vêm de quatro em quatro anos pedir voto. Por que eles não vêm nos outros tempos?"
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