Abril tulipa vermelha: grupo de Santa Maria promove atividades de conscientização sobre a Doença de Parkinson

Abril tulipa vermelha: grupo de Santa Maria promove atividades de conscientização sobre a Doença de Parkinson

Foto: Divulgação/Movimento Parkinson Santa Maria

Mais de 500 mil brasileiros com 50 anos ou mais vivem hoje com a Doença de Parkinson. Os dados fazem parte de um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que inclusive faz um alerta: esse número pode quase triplicar até 2060, chegando a 1,2 milhão de casos. 


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Um cenário como esse é debatido por médicos, pesquisadores e grupos de Santa Maria. No Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, celebrado em 11 de abril, conheça o Movimento Parkinson Santa Maria. 

Iniciativa

Desde outubro de 2023, o Movimento Parkinson Santa Maria busca acolher e orientar pessoas com a doença e seus familiares. Além de integrantes locais, a iniciativa conta com 30 participantes de cidades gaúchas como Agudo, Santana do Livramento, Alegrete e Formigueiro; de outros Estados, como Belo Horizonte e até mesmo de outros países como Argentina e Uruguai. 

O médico aposentado Benônio Terra Villalba, 67, é um dos fundadores do grupo, ao lado da professora e enfermeira aposentada Marlene Gomes Terra, 68, e da profissional de Educação Física, Tatiane Vieira, 41. Segundo ele, a faixa etária do grupo é de 50 a 80 anos. Em alguns pontos, a história do Movimento Parkinson Santa Maria se mescla com a própria trajetória do profissional, que durante anos, dedicou-se à medicina e à luta por qualidade de vida. 

– A Doença de Parkinson foi descrita pela 1ª vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson que a chamou de Paralisia Agitante. É uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta múltiplos sistemas e se caracteriza por tremores, rigidez muscular, movimentos lentos e instabilidade postural. Tenho diagnóstico de Parkinson desde os 59 anos e há 2 anos e 7 meses, fiz a cirurgia de DBS (Estimulação Cerebral Profunda, em português), que é um procedimento cirúrgico que implanta eletrodos no cérebro para tratar doenças neurológicas. É um tratamento eficaz para melhorar a qualidade de vida na doença de Parkinson. A doença foi extremamente limitante. Mas, após o DBS, retomei novamente a vida – comenta.

Conforme Villalba, o grupo de apoio desenvolve diversas ações voltadas aos participantes com a Doença de Parkinson e os familiares, como atividades físicas, terapia ocupacional e palestras com profissionais da área da saúde e humana. O evento mais recente ocorreu na noite de quarta-feira (9), quando um encontro alusivo ao Dia Mundial de Conscientização sobre a doença foi realizado. A ocasião contou com a participação da psicóloga e presidente da Associação Parkinson do Rio Grande do Sul (Apars), Neusa Chardosim e do neurocirurgião  Alexandre Reis (neurocirurgião). 

Com uma trajetória de lutas, acolhimento e muita informação, o grupo se prepara para uma nova fase:

Estamos em tratativa com a Neusa Chardosim para nos tornarmos um núcleo da APARS – reforça Villalba. 

Participe

O Grupo de Apoio “Movimento Parkinson Santa Maria” se reune duas vezes por mês (primeira quarta-feira e a última sexta-feira do mês), às 17h, no Fit Espaço Fitness. O prédio está localizado na Rua Silva Jardim, 868, Centro. Todo trabalho desenvolvido no Grupo é voluntário. 

Para mais informações, entre em contato pelos telefones (55) 99971-1905 ou (55) 98111-6657. 


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