
Foto: Divulgação
Cerca de 2,5% da população mundial é afetada pela fibromialgia (FM), destaca a Sociedade Brasileira de Reumatologia. Em Santa Maria, um grupo de cerca de 270 pessoas se formou para lutar por políticas públicas, visibilidade sobre a doença e melhor qualidade de vida. Nesta quarta-feira (12), às 19h, será realizada uma palestra sobre o uso de canabis para tratamento. O encontro será no 2º andar do prédio da antiga Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Rua Floriano Peixoto.
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O palestrante convidado é Matheus Almeida Hampel, presidente da Associação Cannábica Medicinal (Ascamed), a primeira do Estado na área. No site, a associação indica que tem como objetivo democratizar o acesso à Cannabis Medicinal, tornando-a uma opção terapêutica confiável e acessível para todos.
O grupo, ativo nas redes sociais, convida toda a comunidade, tanto aqueles diagnosticados a doença quanto os que não têm relação com a fibromialgia.
Encontro
- Quando – Nesta quarta-feira (12), às 19h
- Onde – 2º andar da antiga Reitoria, Rua Floriano Peixoto, Centro
- Entrada – Gratuita
- Palestrante – Matheus Almeida Hampel, presidente da Ascamed
Sobre a doença
A fibromialgia (FM) é uma condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador (sono que não restaura a pessoa) e cansaço. Pode haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.
Causa
Ainda não totalmente esclarecida, mas a principal hipótese é que pacientes com fibromialgia apresentam uma alteração da percepção da sensação de dor. Alguns pacientes desenvolvem a condição após um gatilho.
Tratamento
A meta no tratamento é aliviar os sintomas com melhora na qualidade de vida. O principal tratamento é não-medicamentoso e envolve exercício aeróbico. As medicações são úteis para diminuir a dor, melhorar o sono e a disposição do paciente com fibromialgia, para permitir a prática de exercícios físicos.
*Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia.
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