data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Duas profissionais do Centro de Referência da Covid-19 foram as primeiras vacinadas contra a doença em Santa Maria em 19 de janeiro de 2021. Seis meses depois, são 57.094 imunizados com duas doses ou dose única no município. O percentual da população, que hoje é 20%, precisa atingir entre 70% e 80% para que se tenha a chamada imunidade coletiva. Ainda antes disso, em meio ano de campanha de imunização, reflexos positivos como queda de mortes e internações são observados. E a população vislumbra, ainda que ao longe, o final da pandemia.
Dados do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) têm certo atraso em relação aos que constam no município. Mesmo assim, eles já servem para observar tendências. Por óbvio, o que sucederia o pior momento da pandemia seria melhora nos indicadores.
Em março, Santa Maria beirou, assim como todo o sistema de saúde brasileiro, o colapso. O fechamento de atividades não chegou perto do que foi feito no começo da pandemia, apesar de o cenário ser ainda mais grave. O número absoluto de mortes por Covid-19 do município foi 74 em janeiro e aumentou 263% até atingir 269, em março.
Aquele mês terminou com metade da população acima de 60 anos com a primeira dose contra a Covid. Entre março e junho, as internações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) neste grupo caíram 83% (de 121 para 20). Os óbitos entre idosos também teve queda. Em junho foram 38, o que representa 83% a menos que março e 49% a menos que o primeiro mês de vacinação. Em relação a todas as faixas etárias, a queda foi de 50%.
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