O Ministério da Saúde descartou, na tarde desta terça-feira (20), o caso suspeito de Influenza aviária em um trabalhador da granja do município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde foi identificado foco da doença em aves. O caso era analisado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Neste momento, não há outros casos suspeitos ou em investigação no Brasil.
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Segundo o Ministério da Saúde, todas as pessoas que teriam sido expostas ao vírus por contato direto com aves infectadas foram monitoradas, visto que o risco de infecção humana é baixo e não ocorre pelo consumo de carne ou ovos, mas sim por contato direto com aves doentes ou com ambientes contaminados.
A pasta reforça que está em articulação com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e com a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul para prestar todo o apoio necessário às ações relacionadas ao caso de gripe aviária em granja comercial do município de Montenegro (RS).
O Sistema Único de Saúde (SUS) possui capacidade de realização de exames laboratoriais, mantém estoque do medicamento para tratar os diferentes tipos de influenza (Oseltamivir) e, caso necessário, detém tecnologia para produção de vacinas.
Entenda o caso
A investigação do caso suspeito começou no domingo (18), quando um trabalhador da granja de Montenegro (RS) que já estava sendo acompanhado pela vigilância estadual e do Ministério da Saúde apresentou os primeiros sintomas. O tratamento começou de forma imediata e a amostra foi enviada à Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Foi feito inicialmente o exame PCR, que identifica material genético específico do vírus influenza. Para quem atua com animais silvestres, o Ministério da Saúde recomenda o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) após identificação de animais infectados ou com sintomas sugestivos de influenza aviária, como luvas, máscara N95 ou superior e proteção ocular, além de cuidados como higienização das mãos, evitar tocar olhos, boca e nariz e trocar de roupa após contato com animais infectados.